Carolina de Cabanelas faleceu aos 92 anos

Carolina Martins Gonçalves faleceu no dia 15 de dezembro no Hospital de Viana, onde tinha sido internada no dia anterior. Curiosamente, o seu marido, António Soares, que foi secretário da Junta, também estava internado nesse mesmo hospital.

Era conhecida por Carolina de Cabanelas, porque a casa onde nasceu e morava era a Casa de Cabanelas. Esta foi herdada dos pais. O pai, Manuel Gonçalves Rodrigues, foi construtor de várias obras, sobretudo na cidade de Viana, concretamente na Cruz das Barras.
Tinha dois irmãos, o Avelino (ex-secretário da Junta) e o Adriano, que também foi empreiteiro e presidente da Junta de Nogueira.

A Carolina tratou muito bem dos bens que o pai lhe deixou. O marido trabalhava fora e só vinha aos fins de semana. Ela, com a ajuda de uma empregada, trabalhou no duro, na agricultura e apoiando as filhas, Ana Maria e Teresinha.

Era rica na saúde, na família, nos amigos e vizinhos que sempre estiveram presentes. Tinha orgulho nos seus familiares e fazia visitas regulares à casa da Tamanqueira, do Prazo, dos Pousados ou até mesmo à Casa da Torre.

Carolina era uma mulher atenta e colaborativa. Com a paróquia era muito ativa.
Esteve em câmara ardente na capela da Nossa Senhora da Rocha, onde foram feitas as cerimónias fúnebres pelo padre de Serreleis, Tiago Rodrigues, com acompanhamento do coro de Nogueira em que o Morgado de Serreleis também deu uma ajuda, assim como o nosso correspondente.

Foi um funeral muito participado com vários professores, colegas da Ana e muitas enfermeiras, colegas da Teresinha.

Estiveram presentes o padre Albino Fonseca, o Monsenhor José Vilar, padre Pablo Lima e o padre Vítor Rocha. De Penafiel veio uma amiga do Liceu, a Gena e o marido, Tozé Paixão. Marcaram presença também diversas individualidades, nomeadamente representantes da pastoral de Nogueira, da Fábrica da Igreja de Serreleis, o vereador do PSD, Hermenegildo Costa e ainda o diretor da C+S de Lanheses, Dr. Agostinho.

Foi a sepultar no jazigo da família.
A missa do sétimo dia será celebrada no próximo domingo, dia 23, pelas 11h30.

Nota – O papel do cuidador é por vezes esquecido. Já foi debatido na Assembleia da República, mas é urgente o Estado apoiar. A ajuda que as filhas lhe deram foi ouro, sem esquecer a ajuda da Susana e do genro Daniel.

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