A chuva do outono chegou e os festeiros das principais festividades de Chafé e Anha, encontram muitas dificuldades para colocar ao abrigo das intempéries os carros alegóricos que anualmente são utilizados para os cortejos etnográficos de ambas as freguesias. Um facto que perdura há muitos anos.
Ora, sempre que os festejos acabam continua o sacrifício para quem pretende preservar um bem de interesse público cultural. É primordial ou mesmo imperativo que todos esses apetrechos permaneçam protegidos durante o ano.
Roga-se a quem de direito, para estudar o mais célere, a melhor solução para uma sustentada preservação dos carros alegóricos.
No referente a Chafé, há 13 anos consecutivos existem cortejos etnográficos na principal Romaria na qual este ano 2019 a Parada Agrícola apresentou 25 carrões. Chafé possui 10 carrões, Anha 13 e Castelo do Neiva dois, sendo estes utilizados nas respetivas freguesias e mesmo nas Neves.
No entanto, segundo esclarece o festeiro António Araújo, por enquanto os 10 carros alegóricos de Chafé encontram-se ao relento no espaço pertencente ao Lar de Chafé, porém, eventualmente, apenas 10 carrões poderão ficar ao abrigo no campo de futebol, em Chafé, enquanto os restantes permanecerão ao sol e à chuva em Anha, num terreno vago na travessa das Vinhas Velhas.
Quanto à proteção do bem público e cultural deveria haver bom senso por parte da Câmara Municipal e das Juntas de Freguesia de Chafé e de Anha.
No caso, o autor destas linhas dispõe à autarquia de um terreno para durante cinco ou 10 anos, apetrecharem adequado abrigo para os carros alegóricos. A bem de Chafé.