Centro de Proteção Civil inaugurado no primeiro trimestre de 2023

Está em fase de conclusão a obra do Centro de Proteção Civil de Viana do Castelo, junto ao quartel dos Bombeiros Sapadores, na Meadela. Segundo anunciou o presidente da Câmara, Luís Nobre, a inauguração deverá ocorrer no primeiro trimestre de 2023.

Conforme nos deu conta, o empreendimento, que passou pela ampliação do espaço, implicou um investimento na ordem dos 880 mil euros  A construção foi candidatada ao Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR).

O projeto de ampliação do atual quartel dos Sapadores Municipais prevê “um centro de operações tecnologicamente mais avançado do que o atual, uma sala de operações para reuniões de controlo e coordenação operacional, espaço para alojamento de chefias operacionais, sala de reuniões e auditório, uma sala polivalente para apoio de emergência e núcleo museológico que reunirá peças dos Bombeiros Sapadores e Voluntários” de Viana do Castelo.

Ruído no Viana Winter Fest

A animação, que tem decorrido na Praça da Liberdade em várias noites, sobretudo ao fim de semana e vésperas de feriados, tem provocado incómodos e noites em “branco” aos moradores das redondezas. A situação deve prolongar-se até janeiro.

A circunstância foi denunciada, na última reunião do executivo municipal, por um morador na zona, tendo-se queixado do facto do barulho produzido já só o ter deixado dormir duas horas. As noites já se prolongaram até às 4h00  e, agora, passou para as 2h00 da manhã, excetuando na noite de passagem de ano. Apontou, também o facto de existir lixo acumulado e, em consequência, ratos que se passeiam pelos espaços próximos.

Sobre o assunto, o chefe do município, no final da reunião, disse à comunicação social, que houve uma programação de Natal para animar a cidade e apoiar a atividade económica. “A cidade é um compromisso, há sempre alguém que tem de ceder um pouco em detrimento do seu interesse para que um terceiro possa beneficiar”, explicou Luís Nobre.

“Temos obrigação, perante esta dificuldades, de ir reajustando e é isso que foi assumido. O horário que era mais alargado, foi reduzido.(…).Não nos podem apontar quando não realizamos, porque não realizamos, e quando realizamos, porque estamos a realizar. Há um ponto de equilíbrio e  todos temos o bom senso de corrigir. Mitigar para que se encontre uma matriz de equilíbrio e respeite todos os interesses”, concluiu.


Edil manda empresário sair da reunião

No período de intervenção do público, registou-se uma altercação entre o chefe da edilidade e o empresário João Cambão. Foi depois deste ter usado da palavra, a fim de expressar preocupação e “apreensão quanto à indefinição do alegado Estudo Urbanístico da Envolvente do Acesso Norte à Cidade e Frente Atlântica.”

O empresário queixa-se do “impasse” de “um ano” no licenciamento de um pavilhão industrial, o qual aguarda a conclusão do aludido “estudo urbanístico”.

João Cambão considera “ameaçada a continuidade da sua atividade com a pretendida demolição parcial do edificado, como também vê impedida a expansão da sua atividade, da qual resultará a criação de mais riqueza e postos de trabalho. Ninguém que esteja investido de boa fé e defensor do alegado interesse público, pode manter em carteira um estudo que perdura há 30 anos”, acrescentou.

Em tom crítico, observou que “quem se deixa arrastar por um estudo que tem a génese há cerca de trinta anos não tem qualquer legitimidade para invocar o interesse público, muito pelo contrário, quem assim atua promove o desinteresse público.”

Já na altura em que o edil começou a responder ao empresário, gerou-se uma altercação, em voz alta, com Luís Nobre, exaltado, a considerar-se “desrespeitado”, tendo convidado aquele a sair da sala da reunião camarária.

“Não se pode pedir sempre resiliência e boa receção de formas indiretas ou incorretas de se nos dirigirem, toda a vida. Somos seres humanos. Um presidente da Câmara ou um vereador tem sentimentos como outra pessoa qualquer”, lembrou.

“O que assistiu aqui foi o presidente de Câmara ouvir durante 10 minutos um cidadão, quando tenta dar uma explicação ao cidadão, este dirige-se de uma forma imprópria ao presidente da Câmara. O cidadão não o deixa responder, maltrata-o”, afirmou, no final, aos jornalistas. 

“Só podemos influenciar se tivermos capacidade de ouvir. Já se percebeu que há uma pessoa, um interlocutor que vem há três reuniões de Câmara que não tem capacidade de ouvir”, aferiu.   

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