Centro Social/Junta de Freguesia

O edifício construído a sul do Cemitério e do Campo de Futebol, Junto da igreja, com o objetivo de ser um Centro Social e Centro de Dia para idosos, apesar de decorrido cerca de 30 anos, nunca foi concluído para aquela finalidade. Não cumprindo a função para o qual foi concebido.

Os motivos não vale a pena escalpelizar. Na monografia VILA FRIA A TERRA E GENTE, pag. 283, da autoria do P. Dr. Alípio Torres, faz-se uma descrição concisa, da história do edifício, mas as vicissitudes deste empreendimento, teremos de as olvidar. O que importa atualmente, é a legalização desta grande construção com cerca de 2600 m2 de área coberta.

O edifício está a ser utilizado: primeiro andar, sede da Junta de Freguesia de Mazarefes e Vila Fria, um grande salão onde se realizam os convívios da freguesia, almoços, jantares, espetáculos musicais, ações de formação, atividades lúdicas e outras.

Rés do chão é ocupado pela paróquia para salas de catequeses.

Mas a parceria contratualizada pela Junta de Freguesia e a Fábrica da Igreja em janeiro de 2007, onde se estabelecia que o prédio seria dividido em propriedade horizontal, e as obras ficariam a cargo da Junta de Freguesia, nunca foi concluído, porquanto seriam necessárias várias obras e estas nunca foram executadas.

A Junta de Freguesia atual, tomou a iniciativa de concluir o processo e dar uma solução ao empreendimento, porque como está não respeita as normas de segurança atuais, que a legislação impõe, com todas as consequência que possam daí advir. Para o efeito foi solicitado a uma arquiteta e a um engenheiro, ambos de Vila Fria, para procederem às necessárias diligências para que o processo seja concluído e legalizado.

Os referidos técnicos têm diligenciado junto das diversas entidades a fim de viabilizar o projeto para que este seja executado conforme as normas e a legislação em vigor.
A sua reformulação, terá de obedecer à finalidade do mesmo, assim como as alterações necessárias para aprovação.

O que está edificado já não se coaduna com as normas e exigências atuais, pelo que terá de ser adaptado, nesta fase, para efeitos de aprovação camarária.
Assim, a finalidade para que foi inicialmente concebida, terá de aguardar por novas gerações.

A Junta de Freguesia, a Comissão Fabriqueira e os dois técnicos tiveram uma reunião no edifício com o objetivo de concluir o projeto e a sua aprovação pelas entidades competentes, para que finalmente seja aprovada a propriedade horizontal, destinando-se o primeiro andar à Junta de Freguesia e o rés do chão às salas de catequese.

Porém, impõe-se a realização de diversas obras de construção civil para eliminar algumas patologias, nomeadamente a drenagem do solo em toda a periferia do edifício a fim de reduzir a infiltração de água, trabalho que deveria ter sido executado nas fundações.

Esperamos que o projeto seja concluído e que as entidades oficiais colaborem para que finalmente possamos ter um edifício legalizado conforme as normas vigentes.

A coabitação das duas entidades, em termos individuais, só fará sentido a título precário, por isso torna-se imperioso que sejam entabulados esforços no sentido de se criar uma parceria com o objetivo de rentabilizar socialmente esta mega construção. Será necessário que haja uma simbiose e equidade de interesses, bem necessária para toda a população.

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