Cividade foi vandalizada

Só podem ser considerados atos de vandalismo, aqueles que foram praticados em plena estação arqueológica da Cividade Âncora/Afife, situada no limite das freguesias. 

Alguém resolveu fazer escavações por conta própria e foram abertos vários buracos junto das paredes interiores das ruínas das casas postas a descoberto, através das várias escavações que por ali aconteceram. Mas não se ficaram por aqui, pois  foram colocadas pedras em cima de muros de casas e deslocadas outras do interior das casas circulares. Recorde-se que esta estação encontra-se visitável, ficam as estruturas debilitadas dado o crescimento de vegetação infestante em seu redor, mas estes atos, contribuem para o destruir do património cultural já fragilizado.  

Assembleia de freguesia

A aprovação do plano de atividades e orçamento eram os pontos principais desta assembleia, que viriam a ser aprovados por unanimidade. Na abertura da sessão, Carla Ruas, eleita pela CDU, pediu a renúncia do mandato, evocando motivos de saúde, sendo substituída por Evaristo Carvalho. Este foi o primeiro a intervir no período Antes da Ordem do Dia, questionando o executivo, sobre a falta de estacionamento no lugar de S. Roque e ainda sobre a instalação de uma antena para a rede de telemóveis. 

O presidente da junta esclareceu que a autarquia não pode adquirir terrenos para estacionamento e quanto à colocação de uma antena, o local para onde esta estava previsto foi chumbado pelos organismos competentes. 

Evaristo Carvalho referiu ainda que durante as atividades religiosas fora da igreja, é sempre difícil as pessoas ouvirem o pároco  e sugeriu à Junta a compra de um equipamento de som portátil. O presidente da junta refere que será uma situação que pode ser resolvida entre a junta, a fabriqueira e a comissão de festas. 

O autarca alertou também para o facto de muitas pessoas se servirem da água das nascentes, onde foram colocadas placas indicadores de águas sem controle, nomeadamente as fontes da Poça, da Bandeira, Pincho entre outras. 

Quanto ao plano de atividades, este reforça a rede viária, ação social, saúde e educação. Também realça o apoio às associações, assim como obras em vários caminhos, a aquisição de terrenos em Empostalha, a construção de um viaduto pedonal em S. Roque, a construção de um bar e requalificação do Monte de Santo António e a requalificação do edifício da junta de freguesia. 

Quanto ao orçamento, ronda os 400 mil euros. Foi ainda aprovado o mapa de pessoal para 2024. 

No período aberto ao público, um afifense questionou sobre a possibilidade de ser dado o nome de Tomás Luís Meira do Poço a um espaço frontal à estação, dado que se tratou de um homem ativo em várias áreas. Sugeriu também que o museu do estuque abrangesse outras áreas ligadas à freguesia. Questionou o facto de haver passeios com várias cores, referindo-se na área do cemitério e Casino. Sugeriu que viesse a ser feita uma feira mensal de artesanato e apontou os jardins de Empostalha como o local ideal. 

Outra intervenção, veio no sentido de enaltecer o trabalho de um afifense, que há 10 anos realiza a corrida de S. Silvestre de Viana, Aires Rocha, que colocou a cidade de Viana na senda dos grandes acontecimentos do atletismo. 

Alertou ainda para o facto de haver inúmeros proprietários que não cortam a vegetação que sai das casas e invade a via publica, causando transtornos a quem circula. 

Na resposta, o presidente da junta referiu que o largo da estação já tem nome, no entanto, pode ser atribuído o nome desse afifense a outro local. 

Quanto aos passeios, estes tiveram as cores em consonância com os locais. Quanto à vegetação que invade a via pública, foi referido uma situação no lugar da Gateira, em que se verifica uma dessas situações, o proprietário foi contactado, comprometendo-se a resolver o problema, o que ainda não aconteceu. A junta oficiou o mesmo, não obtendo resposta, tendo sido obrigados a entregar o caso ao advogado.  

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