A família de Vítor Coimbra, que alegadamente terá sido assassinado por engano em Areosa, no mês de dezembro, decidiu tornar-se assistente no processo. A informação foi enviada pelo advogado da família, Pedro Meira, à agência Lusa.
O pescador, de 22 anos, foi esfaqueado nas costas a 05 de Dezembro quando saía da casa de um amigo. Ainda foi transportado com vida para o Hospital de Viana do Castelo, mas acabou por falecer.
No comunicado do advogado da família lê-se que “a companheira e mãe dos dois filhos menores, vai constituir-se assistente no processo-crime”. Pedro Meira explica que aquela pretende “ter um acompanhamento mais direto e permanente do processo judicial”.
O advogado continua dizendo que “até ao momento e, desde a data do falecimento, não obteve mais qualquer tipo de informação relativamente ao processo a não ser o que tem vindo a público e sido veiculado pela imprensa”.
Pedro Meira manifestou ainda que a família vai começar a receber apoio psicológico. “A família vai começar, nos próximos dias, a receber apoio e acompanhamento psicológico através de um gabinete específico da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), designada Rede de Apoio a Familiares e Amigos de Vítimas de Homicídio (RAFAVH)”.
“O profundo propósito dos familiares é que este crime seja investigado de forma exaustiva e sejam apuradas todas as responsabilidades de modo a honrar a memória do seu familiar que deixou dois filhos menores, um deles com meses de vida”, manifestou Pedro Meira. Adiantou ainda que “a companheira, os filhos, os pais e familiares deste jovem são as vítimas invisíveis para a sociedade, não sendo os alvos diretos deste crime, são eles que sofreram e sofrem agora o impacto devastador deste homicídio”.