Este fim de semana, Ponte de Lima recebeu o Concurso Internacional de Saltos, considerado um dos melhores eventos equestres internacionais em “outdoor” na disciplina de Saltos de Obstáculos. Na prova internacional, Francisco Fleming de Oliveira, com o cavalo “Jamal F” vence o Grande Prémio realizado na tarde de domingo.
Na presença de cavaleiros e cavalos de várias nacionalidades que compareceram neste evento que prestigia a região e a alta competição, Filipe Pimenta, diretor executivo da Feira do Cavalo, destaca: “tivemos uma adesão muito forte, um recorde de inscrições e está a ser um sucesso. O balanço é muito positivo”.
Ponte de Lima é “uma referência a nível equestre, quer na organização, quer na qualidade de eventos que organizamos”, refere Filipe Pimenta, acrescentando a importância destes eventos para a vila limiana: “é muito importante para o comércio direto porque está cá muita gente durante alguns dias e para a comunicação internacional. Este evento acaba por trazer muitas coisas boas, e felizmente nós temos muita coisa boa para comunicar e por isso é que nada pode falhar em termos de evento e competição” e acrescenta “as pessoas querem muito vir a Ponte de Lima. Para além de ter uma capacidade de organização muito bem cotada, quer em Portugal, quer internacionalmente, temos um recinto fantástico e uma localização incrível. As pessoas que estão a competir e que nos visitam estão perto do centro e isto é único no mundo, um recinto desta envergadura e com esta qualidade”.
Em conversa com João Mota, participante e vencedor da prova grande (metro 40), o desporto equestre está presente na vida deste, desde os quatro anos de idade e tem um longo percurso neste mundo equestre. “Sempre fiz competição ao mais alto nível. Já fiz parte da seleção nacional de seniores, representei Portugal em dois campeonatos da Europa e um do mundo e muitas taças das nações”, refere o cavaleiro.
Durante alguns anos, João foi impedido de montar devido a um problema de saúde e refere que neste momento voltou por “paixão” afirmando: “eu estava no auge na minha vida, estava muito bem, mas depois tive que terminar por causa do meu problema de saúde. Ou seja, terminei a carreira desportiva, mas neste momento considero que estou na carreira por paixão”. Em relação a este concurso, o cavaleiro destaca a gratidão que tem por Ponte de Lima, pelas entidades e pelas pessoas que reiniciaram “este concurso fantástico” e adianta: “é uma vila que apaixona pela cultura, pela comida, pela arquitetura, mas principalmente pelas gentes. É um paraíso”.
No concurso participaram cerca de 300 cavaleiros e igual número de cavalos oriundos de Portugal, Espanha, França e Brasil.