O Plano de Atividades e Orçamento da Câmara de Viana do Castelo para 2020 tem previsto um investimento de cinco milhões de euros para a construção do novo Mercado Municipal no espaço do Edifício Jardim (prédio Coutinho), após a desconstrução.
O autarca vianense voltou a apelidar os resistentes do Edifício Jardim de “ocupas” e referiu que o processo de desconstrução demorará “nove meses”. A partir daí avançará a construção do novo Mercado Municipal, cujo projeto está “praticamente concluído”.
Numa altura em que decorre o processo de habilitação de herdeiros de uma das frações ocupadas, José Maria Costa voltou a falar de “ocupação ilegal”, reiterando que “todas aquelas frações são propriedade da Viana Polis e temos autorização da Sr. Juíza do TAF de Braga para fazer a desocupação coerciva”.
Para o autarca vianense o processo arrasta-se há longos anos e manifestou que gostaria “se resolvesse definitivamente uma situação que é de desrespeito claro pelo Interesse Público e de desrespeito pelas decisões que foram tomadas pelos tribunais nas diversas instâncias”.
O processo iniciou-se em 2000, no âmbito do programa Polis. A obra de desconstrução já foi adjudicada em 2017 à empresa DST de Braga, por 1,2 milhões de euros.