A cerimónia de tomada de posse decorreu esta terça-feira, 30 de agosto, nas instalações do Comando da Unidade em Viana do Castelo. Foi presidida pelo 2.º Comandante-Geral da GNR, Tenente-general Nuno Augusto Teixeira Pires da Silva.
O coronel António Maciel da Silva é natural de Barcelos e nasceu no dia 18 de agosto de 1971. É mestre em Ciências Militares, na especialidade Segurança (GNR), pela Academia Militar e possui uma pós-graduação em Direito e Segurança pela Universidade Nova de Lisboa. Já desempenhou funções de 2.º comandante e chefe de operações e investigação criminal no comando territorial da GNR de Viana do Castelo.
Uma cerimónia que teve a presença de deputados, autarcas e representantes de várias entidades e instituições e comemorações simbólicas(hino), António Maciel, no discurso que proferiu, garantiu ter “plena confiança na competência, dedicação e espírito de missão de todos os oficiais, sargentos, guardas, guardas-florestais e civis” que integram o comando, e que tudo farão “para estar ao nível das exigências e contribuir para afirmar a Guarda como uma força de segurança cada vez mais humana, próxima e de confiança.
“Espero ser capaz de racionalizar e otimizar os recursos internos, sem nunca descurar a necessidade de proporcionar melhores condições de trabalho aos nossos militares, apostando na sua valorização pessoal e profissional, com expectáveis reflexos positivos para a instituição e para os cidadãos”, afirmou o novo comandante.
Em declarações aos jornalistas, no final da cerimónia de tomada de posse, Maciel Silva disse que “os problemas são bastantes, mas serão enfrentados como um desafio”.
“Os desafios são transversais e o que importa é encontrar as melhores soluções, nomeadamente, os meios, que é preciso racionalizar. São certamente suficientes para cumprir a missão. No entanto, é necessário usá-los e geri-los de forma parcimoniosa”, afirmou, acrescentando que, por ser o primeiro dia em funções, não estar “em condições de dizer se precisa de mais meios”.
O novo comandante realçou que “a segurança é um problema de todos e em que todos devem estar envolvidos”.
O reforçar a proatividade, proximidade e visibilidade, a investigação criminal, a segurança em ambiente rodoviário e valorizar a vertente ambiental, são outras das áreas de atuação, a que novo comandante vai dar especial atenção.
Destacou também a importância da continuidade das “excelentes” relações com a Guardia Civil, face à proximidade da fronteira entre o Alto Minho e a Galiza.
Também o 2.º Comandante-Geral da Guarda Nacional Republicana, Tenente-general Nuno Augusto Teixeira Pires da Silva, realçou que, fruto da localização do comando territorial, “as preocupações securitárias estendem-se além-fronteiras, promovendo excecionais relações de cooperação policial transfronteiriça”.
Apontou como exemplos “a realização de patrulhamentos conjuntos com a Guardia Civil, dentro e fora do território nacional, bem como a presença no Centro de Cooperação Policial e Aduaneira de Tui [Galiza], enquanto instrumento basilar para a recolha e intercambio de informações assim como prevenção e repressão da criminalidade na zona fronteira”.
O tenente-general sublinhou que o comando territorial da GNR de Viana do Castelo “serve mais de 189 mil habitantes residentes na sua zona de ação, que se encontram dispersos nos 2.200 quilómetros quadrados, o que corresponde a 82% da população e 98% da área total do distrito de Viana do Castelo”.
O novo comandante veio substituir Carlos Felizardo que vai assumir as funções de oficial de ligação do Ministério da Administração Interna (MAI), na embaixada de Portugal, em Luanda, Angola.
O Comando Territorial de Viana do Castelo é composto por 16 postos territoriais e um de trânsito.