A nossa comunidade, devido à situação de emergência de saúde pública provocada pela doença Covid-19, vivenciou momentos nunca antes experienciados.
O Decreto do Presidente da República n.º 14-A/2020, de 18 de março, determinou o Estado de Emergência em Portugal, situação que exigiu a aplicação de medidas extraordinárias e de caráter urgente de restrição de direitos e liberdade, incidindo, designadamente, sobre a matéria da circulação na via pública, regulando a prossecução de tarefas e funções essenciais à sobrevivência, as deslocações por motivos de saúde, o funcionamento da sociedade em geral, bem como o exercício de funções profissionais a partir do domicílio.
Atendendo a que os contactos entre pessoas constituem forte veículo de contágio e de propagação do vírus, foram estabelecidas regras aplicáveis ao funcionamento ou suspensão de determinados tipos de instalações, estabelecimentos e atividades, pelo que o executivo vilapunhense, como medida de prevenção e contenção da propagação do coronavírus e em defesa da saúde pública e proteção de cada indivíduo, deliberou, relativamente ao funcionamento da Secretaria, prestar somente os serviços mínimos, privilegiando os contactos digitais ou telefónicos; proceder ao encerramento do Parque Infantil e do Polidesportivo, e, numa primeira fase, à adoção de medidas de contenção e prevenção no cemitério, com a retirada dos materiais de limpeza disponíveis, seguindo-se o seu encerramento. Todavia, o facto dos portões do cemitério estarem fechados não conduziu ao afastamento do dever da autarquia de permitir as manifestações de saudade pelo que, em nome da população, esta, com a cooperação das nossas floristas e de todos os que quiseram disponibilizar flores, colocou, por duas vezes, uma na Páscoa e outra no Dia da Mãe, um arranjo floral na entrada principal. Entretanto já se procedeu à reabertura do mesmo, com acessos condicionados pelo cumprimento das normas emanadas pela DGS.
(…) ficaram temporariamente suspensas todas as atividades (Caminhada Noturna, Queimada do Judas, compasso Pascal, entre outras), inclusive as do Projeto Idoso+Ativo (aulas semanais, piscina e passeio sénior a Melgaço).
Esta pandemia exigiu uma nova medida que colmatasse qualquer necessidade que surgisse na população mais vulnerável da nossa comunidade. Por isso, a autarquia associou-se ao Centro Social e Paroquial de Vila de Punhe, no sentido de adquirir diverso equipamento de proteção individual tendo em vista proteger tanto funcionários como utentes da instituição que manteve a sua ação do Serviço de Apoio Domiciliário (SAD), e de apoiar todos aqueles que, não tem retaguarda familiar suficiente para resolver situações quotidianas (tais como aquisição de bens essenciais, deslocações à farmácia, aos correios, etc.).
Além disso, percebendo a dificuldade que algumas pessoas, sobretudo os que englobam grupos de riscos (idosos, grávidas, pessoas com doenças crónicas, etc.) pudessem ter na aquisição de máscaras de proteção para acesso aos serviços públicos, como centros de saúde e unidades hospitalares, disponibilizou kits com este material através da entrega ao domicílio, mediante pedido prévio. Este processo de entrega do material foi a opção possível de forma a evitar o desrespeito pelo determinado nas regras do confinamento.
No total, foram distribuídas 1400 máscaras, das quais 500 adquiridas pela Junta de Freguesia e 900 disponibilizadas pela Câmara Municipal.
Obras em Vila de Punhe
É sempre uma necessidade básica dispor de uma rede de saneamento capaz de suprir as necessidades da população. Para tal, a autarquia tem exercido junto das entidades competentes um diálogo com resultados bem positivos, é assim que decorre mais uma obra de alargamento da rede de saneamento básico público, que vai servir os moradores da rua de Arques, parte da rua dos Emigrantes e da Nossa Senhora do Carmo. Também o pavimento destes arruamentos irá ser alvo de obras de requalificação total, bem como, o encaminhamento das águas pluviais.
A nova sede do Grupo Juvenil de Vila de Punhe está em fase de conclusão a execução dos arranjos exteriores, que englobam a execução de passeios e via de estacionamento na Avenida Igreja, artéria que serve esta sede, e que recebeu uma nova rede de iluminação LED muito mais eficiente, e resultou no aumento da intensidade da luz e na redução do consumo energético.
O reforço da oferta cultural, em especial aquele que está estritamente ligada ao passado da Freguesia, tem sido uma das grandes apostas da autarquia. Em fase de conclusão está o Museu do Mel e do Caulino, um imóvel que alberga a história da apicultura e da extração do minério de terras vilapunhenses e vizinhas.
E ainda, para reforçar a história cultural apresentada pelo Moinho do Inácio, está a ser edificado na sua envolvente um espigueiro, o que vai ajudar os seus visitantes a melhor compreender todo o processamento ancestral do cereal.