O presidente do conselho de administração da ULSAM, Franklim Ramos, disse esta quarta-feira que a situação do hospital de Viana do Castelo é “estável”, afirmando que as estruturas disponíveis respondem aos casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
“Hoje às 09h00 estavam nove pessoas internadas em enfermaria, num universo de cerca de 30 camas, e duas na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI). Neste momento não precisamos de acionar mais estruturas. Neste momento, estamos estáveis, com a situação sob controlo”, afirmou o administrador em declarações à Lusa.
Franklim Ramos acrescentou que, tal como aconteceu desde o início da pandemia de Covid-19, o hospital vai criando respostas ajustadas às necessidades.
“Nesta altura, a situação está controlada”, reforçou, adiantando que, até esta quarta-feira, no distrito de Viana do Castelo, não foi registado nenhum caso da nova variante Ómicron.
O presidente do conselho de administração da ULSAM realçou a “imprevisibilidade” da evolução da doença, mas destacou a “experiência acumulada de situações muito amargas” como vantagem no combate à Covid-19.
“Em 2020, nos meses de janeiro, fevereiro o março, a incidência da doença no distrito de Viana do Castelo foi a maior do Norte do país. Os outros hospitais continuaram a fazer cirurgias e nós parámos tudo para acorrer ao número elevadíssimo de doentes”, lembrou, realçando também a importância da vacinação no combate à doença causada pelo vírus SARS-CoV-2.
A ULSAM é constituída por dois hospitais: o de Santa Luzia, em Viana do Castelo, e o Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima. Integra ainda 12 centros de saúde, uma unidade de saúde pública e duas de convalescença, e serve uma população residente de 231.488 habitantes nos dez concelhos do distrito de Viana do Castelo e concelho de Esposende.
L.