CRAV perde em Lisboa frente ao SLB

A equipa do C.R. Arcos de Valdevez foi derrotada na casa do S.L. Benfica por uns pesados 64-11.

O jogo, desenrolado no sábado 17 de abril no complexo desportivo de São João de Brito, propriedade do CR São Miguel, que emprestou a sua casa ao Benfica.

A equipa minhota começou “encostando” o Benfica no seu meio campo, porém sem conseguir pontos. Entretanto, os lisboetas sacudiram essa pressão dos minutos iniciais e jogo entrou em alternância entre os dois extremos do campo. Porém, mais experiente e poderosa fisicamente, a equipa da casa logo percebeu o ponto fraco dos arcuenses, os alinhamentos. Com efeito, foram duas as formas com que o Benfica garantiu os quatro ensaios que marcou na primeira parte: ou por progressão em “maul” a partir dos alinhamentos, ou por perfuração do “pack” avançado, onde o poder físico de alguns jogadores, que por erro tático dos visitantes, recebiam a bola embalados, provocando estragos irrecuperáveis na defesa adversária. Contudo, o CRAV, que deixou de contar com a opção tática dos alinhamentos, reagia como pôde, conseguindo marcar duas penalidades, que ditaram o resultado ao intervalo em 24-6 favorável aos da casa.

A segunda parte iniciou-se com uma réplica da primeira, com o Benfica a impor o seu poder físico e a marcar um ensaio nos primeiros minutos, que “arrumou” o jogo (31-5).

Entretanto, o CRAV deixou de acreditar na vitória: continuou a lutar mas perdeu ânimo e sobretudo eficácia. Para além disso, foram importantes as mexidas que a equipa sofreu sobretudo ao nível da primeira linha (saída por lesão de Matias Ferrario), que fez com que, para além dos alinhamentos, deixasse de contar com as formações ordenadas, onde perdeu repetidamente a posse de bola. Condenada à posse de bola apenas em recuperações, o CRAV foi defendendo e atacando, conseguindo inclusivamente um ensaio.

No entanto, o desgaste foi-se acumulando, a equipa foi sendo mexida e desorganizou-se, também pelas muitas substituições que efetuou. Por isso, nos 10 minutos finais foi o número oito da equipa da casa, o internacional português Frederico Couto, que marcou quatro ensaios consecutivos em jogadas individuais que exploraram a debilidade da já quebrada defensiva arcuense, selando o resultado nuns expressivos 64-11, que premiaram a eficácia encarnada mas que foram muito duros para a prestação da equipa arcuense, que não conseguiu impor-se mas “deu luta” durante a maior parte do jogo.
(CRAV/Imprensa)

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