O Banco Alimentar, com o apoio da ENTRAJUDA e em articulação com a Bolsa do Voluntariado criou uma Rede de Emergência Alimentar para esta época de pandemia.
“A ajuda não pode parar junto das pessoas mais vulneráveis que, em resultado e no respeito absoluto do Estado de Emergência e das medidas decretadas para conter a propagação da pandemia, ficaram, entretanto, privadas da assistência alimentar que normalmente recebem”, referem.
A presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a Fome e da ENTRAJUDA sublinhou que “a iniciativa procura dar uma resposta estruturada a uma realidade que se está a agravar todos os dias. Com efeito, as medidas tomadas, indispensáveis para prevenir o contágio e propagação da doença, estão a criar situações extremamente difíceis e de grande desespero junto das populações mais desfavorecidas”.
“As medidas tomadas, indispensáveis para prevenir o contágio e propagação da doença, estão a criar situações extremamente difíceis e de grande desespero junto das populações mais desfavorecidas”, salientam em comunicado. Acrescentando que é necessário “acautelar o risco de situações de rutura de apoio alimentar, de isolamento e de desespero”.
A Rede de Emergência Alimentar vai permitir a inscrição das necessidades (pelos próprios, familiares, amigos ou quaisquer outros) numa plataforma informática, o encaminhamento para um ponto de entrega de alimentos próximo da sua residência (IPSS ou autarquia que faça a acreditação/referenciação), e será mobilizadora de um corpo de voluntários. Estes voluntários, devidamente protegidos, realizarão em horário e local definidos o transporte das refeições confecionadas ou dos produtos para os pontos de entrega ou para as residências das pessoas carenciadas mais fragilizadas, reduzindo o número de pessoas em circulação, mas garantindo o abastecimento e envolvendo as estruturas já existentes e canais já montados