Cristina Miranda, Chega, apresenta propostas para o concelho

No próximo dia 26 decorrem as eleições autárquicas e Viana do Castelo irá eleger um novo presidente de Câmara. São oito as candidaturas. A AURORA DO LIMA quis saber qual a perspetiva de cada uma sobre o concelho. As perguntas foram idênticas para todos: 1. Que avaliação faz do desempenho do atual executivo camarário? 2. O que mais o preocupa na atual situação do concelho, no que diz respeito ao desenvolvimento? 3. Nos últimos dados dos CENSOS verificámos que o concelho perdeu população. Qual a vossa medida para inverter esta situação? 4. Quais as principais prioridades da candidatura? 5. Se nenhuma candidatura obtiver a maioria dos mandatos no executivo, admite apoios/coligações? Com quem?

1. O concelho  foi tomado pelos lobbies e interesses instalados o que provocou o desvio de recursos financeiros fundamentais para o desenvolvimento e fixação de população.
Em 28 anos tudo o que vimos foi uma Câmara a retirar qualidade de vida aos seus habitantes por estar obcecada em projetos megalómanos de vários milhões de euros que se destinam apenas a alimentar as clientelas. Um exemplo grotesco dessa gestão dolosa é a demolição do mercado municipal, no centro da cidade, em muito bom estado, alegando que era preciso deslocá-lo por entupir as artérias principais em dias de mercado, para pouco depois dizerem que era necessário demolir  o Prédio Coutinho  para lá edificar um outro mercado por nove milhões de euros e que será só para bancas concessionadas.
Outro exemplo é o Pavilhão Multiusos de Souto Moura que  está “tão bem projectado” que não serve para o desporto, para exposições e como sala de música – a única  utilização atual – tem péssima acústica além de ser desconfortável para quem assiste aos espetáculos. Estamos a falar de 14,5 milhões de euros deitados ao lixo. Estão a demolir a Praça de Touros para edificar  por milhões, outro  pavilhão multiusos!

2.A economia local que está a morrer porque colocaram o shopping em pleno centro quando deveria estar na periferia, encheram a cidade  de parques subterrâneos com tarifas caras e sob o compromisso de extinguir o parqueamento à superfície e que está a sufocar por faltas de apoios imediatos  à crise covid; as PME,s que têm de sobreviver com uma elevada carga fiscal, muita burocracia e falta de apoios;  a Habitação que é escassa e cara onde jovens com salário mínimo e emprego precário, não conseguem alugar casa; as famílias trabalhadoras com idosos, crianças e jovens com falta de alternativas de apoio e com horários compatíveis com o sector privado; o emprego precário; a falta de transportes públicos com horários adequados às necessidades dos trabalhadores; a corrupção, compadrio e clientelismo que tomou de assalto todas as adjudicações e concursos públicos.

3. A primeira medida é sem dúvida a liberalização da economia, libertá-la das amarras do socialismo, aliviando a carga fiscal, agilizando os licenciamentos, desburocratizar, simplificar os processos de modo a facilitar,  estimular o empreendorismo e reduzir substancialmente os prazos de pagamento da câmara além de permitir o encontro de contas com o município.

4. A economia local,  as famílias e o combate à corrupção.

5. O Chega concorre sozinho porque acredita que só assim conseguirá pôr em prática o seu programa que rompe completamente com os interesses instalados.
Poderemos estar abertos a acordos de governação  (não coligações)  com o centro direita.

Item adicionado ao carrinho.
0 itens - 0.00

Ainda não é assinante?

Ao tornar-se assinante está a fortalecer a imprensa regional, garantindo a sua
independência.