Crónica das Imagens do Viver

Sons Efémeros… Conceitos do Momento…

O calendário do tempo no descansa. Já estamos no início de um novo ano. O que nos irá trazer, esta anuidade, durante doze meses? De momento, é uma incógnita. Vamos esperar pelo arrolar dos acontecimentos. Em 2018, após um período em que o mundo dedicou quase todos os sentidos no Mundial de Futebol e em particular, os portugueses, fatalmente, que passado esse empolgamento, teríamos, sem dúvida, de abarcar a realidade da vida. Aconteceram variados desastres. Alastrou-se a guerra nas suas inúmeras vertentes. Na Indonésia repetiu-se o Tsunami, provocando a morte de centenas de pessoas, além da queda de aviões. E por cá? Com o aparecimento de altas temperaturas os fogos voltaram às nossas florestas. A corrupção aumenta, galopantemente. O filme de Pedrógão Grande e de Tancos continua a dar que falar. Alguns ministros foram descansar. Vieram outros. Na discussão do Orçamento do Estado para o anode 2019 registei a afirmação de um político que lhe chamou de “orgia”, no conjunto da trapalhada dos números apresentados. Mas de sexo, realmente, não tem nada. A saúde, aliada ao bem-estar das populações irá, agora, melhorar? As pensões dos reformados e os ordenados da função pública, como se aproximam as eleições, na linguagem de alguns políticos, vão ser aumentados. Espante-se! O aumento é tão insignificante, que dá vontade para rir por desdém. Os bancos, de forma indiferenciada, continuam a oferecer e a emprestar dinheiro, usando um marketing agressivo, para compra e restauração de casas, de mobiliário, electrodomésticos, viagens de turismo, automóveis e tudo o que possa, ainda, ser susceptível de suporte para caucionar. Não me admira, sem tão pouco querer agoirar tempestades económicas, porque de onde se tira e não se coloca, um dia acaba, que daqui a algum tempo, por este andar, cairemos na banca rota e teremos, outra vez, de apertar o cinto. Com o fim do Mundial de Futebol, rapidamente, vieram para a primeira linha as tricas do costume, agora, no horizonte de outras competições. O filme do Cristiano Ronaldo, que tem criado muito ruído, acentua-se, no ecrã da vida. A estrela de conduta, que tem brilhado à volta dele, parece que está, um pouco, a querer esmorecer. As guerras no futebol não acabam. Continuam, como nos habituaram, a gerar polémicas.
E por Viana do Castelo, no Alto Minho, o que temos de registo? Tantas e tão variadas situações. Como o espaço de todo este importante órgão regionalista seria insuficiente, de uma vez, para as relatar, fico-me, neste começo do ano, pelo edifício Jardim, que faz parte dos roteiros turísticos, através dos postais ilustrados. O prédio Coutinho, vai abaixo, não vai, por implosão, ou já se recorre a outra técnica e o imóvel tem de ser demolido piso por piso. Será deste modo? Ou tudo vai ficar na mesma? Em paralelo, os tribunais não param de decidir, a favor e contra. Tornou-se o caso, num enredo jurídico. Os recursos do Governo são parcos para resolver tantos problemas, alguns, dos quais, por mera teimosia. A subida dos impostos, de uma forma meio encoberta, através dos indirectos, pagos pelos portugueses, não pode continuar a ser o suporte, em certos parâmetros, para sustentar fantasias utópicas. Tudo trapalhadas, meias verdades e contradições.

Nota: Esta crónica, por vontade do autor, não segue a regra do novo acordo ortográfico.

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