Cruel mundo este
Que por um punhado de nada
Guerreia e destrói onde mora
Apenas o dinheiro adora
Aniquilando-o com sua espada.
De breu, estão os céus pintados
Sem asseio, estão os mares
E nós Homens, em constantes atentados
Destruímos heranças seculares.
Cruel mundo este
Onde tudo se consome
Doentio às riquezas
Pobre em humildade
Em que uns morrem à fome
E outros veneram a imortalidade!
Para o fim dos tempos caminhamos
Se em tempo nada for feito
Proteger a Terra é o nosso dever
Devemos tratá-la com respeito!
Eduardo de Sousa Saragoça