Demissões provocam eleições

Os órgãos sociais da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) demitiram-se em bloco, na quarta-feira da semana passada, “para forçar eleições” e “renovar a estrutura” da instituição abalada pela detenção, em meados de outubro, do presidente, Melchior Moreira, da diretora executiva, Isabel de Castro, da jurista, Gabriela Escobar Gomes, além de dois empresários que mantinham negócios com a TPNP, José Simões Agostinho e Manuela Couto.

Esta situação provocou também que o orçamento e plano de atividades não fossem apresentados e votados passando a ser gerida em “duodécimos”. O presidente da mesa da assembleia geral, Eduardo Vítor Rodrigues, também apresentou a demissão, havendo também, na mesma data, eleições para aquele órgão.

“Fomos hoje (05 de dezembro) informados de que três dos cinco elementos da comissão executiva apresentaram a demissão e fizeram-no hoje mesmo. Tenho que realçar e agradecer porque permitiu agilizar uma solução de maior compromisso que vai no sentido de no dia 18 de janeiro termos um ato eleitoral para a comissão executiva”, disse à Lusa o também presidente da Câmara de V. N. Gaia.

“O meu objetivo era arranjar forma de haver clarificação e não fazer de conta que nada se passava, conseguir repor a legitimidade dos órgãos, cuja credibilidade estava colocada em causa. Era urgente renovar a estrutura”, explicou Eduardo Vítor Rodrigues, que prevê que as eleições venham a ser disputadas por “várias listas”, mas que ainda não foram anunciadas.

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