A desconstrução do prédio Coutinho está em andamento e são muitos os curiosos, que observam a destruição de um dos blocos do Edifício Jardim.
O equipamento, “único em Portugal”, que faz a destruição do edifício é motivo de curiosidade para muitos vianenses, que passam algumas horas do dia a apreciar os trabalhos.
Em outubro, durante uma visita às obras de “desfardamento” [remoção de todos os materiais não inertes, madeiras, alumínios, vidros, metais, para serem reutilizados ou reciclados] do edifício, o vice-presidente da VianaPolis, Tiago Delgado, explicou que, com a desconstrução dos 13 andares, vão ser retiradas 11.200 toneladas de betão, 2.800 de tijolo, 115 de produtos cerâmicos, 360 de aço, 110 de madeira, 56 de vidro e 32 de alumínio.
A desconstrução vai custar cerca de 1,2 milhões de euros e vai estar concluída em março de 2022.
Já Cláudio Costa, da Baltor, empresa responsável pela empreitada, disse ser a primeira obra do género realizada em plena malha urbana em Portugal, destacando que “90% do material que for retirado do edifício” será para reciclagem e posterior utilização na construção de vias de comunicação, ou até no novo mercado municipal de Viana do Castelo, à qual a empresa vai concorrer.
O empreiteiro apontou a conclusão da desconstrução do prédio para março de 2022.