Promovida pela VianaPolis e a empresa Baltor, decorreu esta terça-feira uma visita da comunicação social às obras de desconstrução do Edifício Jardim/Prédio Coutinho. Neste momento, decorre o “desfraldamento” do imóvel, ficando apenas as paredes em “grosso”. Para já, os oito pisos superiores já não têm portas, janelas e louças sanitárias. Dentro de três a quatro semanas uma máquina com um braço de 40 metros vai desagregar o edifício andar a andar, ou seja, ocorrerá a demolição “pesada” do imóvel.
Neste momento, o processo está mais avançado no bloco poente e na metade superior do prédio de 13 andares. Em março próximo, o processo deverá estar concluído e a VianaPolis entrará, finalmente, em processo de liquidação.
Na ocasião, Tiago Delgado, administrador da VianaPolis, deu conta de que a vedação/delimitação com vista à segurança da circulação junto ao imóvel será alargado para o território nascente e poente, a fim de evitar qualquer acidente quando operar a máquina da demolição “pesada”, designadamente com a projeção de algum material em que o prédio está construído.
Entretanto, referiu o responsável da VianaPolis, as portas irão ser reutilizadas noutros imóveis em construção ou a construir e o resto do material será “reciclado”, com os inertes a serem britados.
Cláudio Costa, da Baltor, reforçou ao explicar que os inertes será todos triturados e, eventualmente, utilizados na construção do novo mercado. Uma máquina giratória de grandes dimensões, pelo que as questões de segurança terão de ser acauteladas com o alargamento do perímetro das obras.
Este engenheiro sublinha que se trata de uma obra diferente das demolições do “Aleixo” ou de “Troia”, pois o imóvel situa-se em plena malha urbana, perto de outros mais antigos e com mais fragilidades estruturais. A segurança merece, pois, um cuidado especial numa obra que, todavia, não sofrerá condicionamentos por uma situação climatérica mais comum no inverno.
Entre operários, engenheiros e outro pessoal técnico, a obra envolve cerca de meia centena de pessoas.