Dia 11 de novembro foi o dia do nosso padroeiro São Martinho, e para que o dia não fosse tão nostálgico o nosso pároco padre Gaudêncio Gigante, animou-nos com música gravada, o que se agradece para que a melancolia não se apodere de todos os conterrâneos.
Fazia parte da programação das atividades do Grupo Danças e Cantares de Vila Fria, em 19 de julho, passado, domingo à tarde, um festival folclórico a realizar na nossa avenida da igreja, em colaboração com a Comissão de Festas de São Martinho, Santo António e Senhora dos Emigrantes, uma parceria de colaboração para angariação de verbas para o custeio das festas a realizar no primeiro domingo de agosto, que devido à pandemia teve de ser reprogramado para o dia 18 de julho de 2021.
Também a festa anual não se pôde realizar, esperamos que a pandemia tenha passado para finalmente em 2021 se realizar e possamos conviver com dignidade, carinho e afeto, não esquecendo os nossos emigrantes que se deslocam de longe para abraçar os seus familiares e amigos. É muito gratificante observar a alegria como se relacionam com os amigos quando se encontram.
Nesse festival participavam os grupos: Danças e Cantares de Vila Fria, Rancho Estrela do Norte – Póvoa de Varzim, Grupo Folclórico Bordadeiras de Cardielos, Rancho Regional de Vila de São Miguel de Souto – Santa Maria da Feira, Grupo Amigos da Concertina Vila Fria e Grupo de Concertinas de Guimarães.
Também tiveram de ser canceladas, as atuações programadas para Santa Maria da Feira, Sanfins de Ferreira, Paredes de Coura e muitas participações numa das quintas de arraiais minhotos na região sempre recebidas com muito agrado e outras que não puderam ser aceites devido às restrições da pandemia, esperamos que tudo volte à normalidade para o nosso bem físico, mental e económico.
O Grupo Danças e Cantares de Vila Fria tem participado ativamente nas festas da freguesia, nomeadamente na procissão solene, no acompanhamento da Comissão de Festas na apresentação de cumprimentos às autoridades eclesiástica em Darque e à Camara Municipal de Viana do Castelo, seguida de exibições na cidade.
A divulgação dos nossos usos e costumes, das nossas músicas ancestrais, da nossa vivência, dos nossos trajes, da nossa vivência coletiva, é um património material e imaterial que está a ser preservado, sugeria que nos espaços disponíveis na freguesia, que já são diversos se fizesse um museu temático.
Desejamos o maior êxito, aos órgãos dirigentes, participantes, bailadores, músicos e a todos os que contribuem para a divulgação da nossa terra, do seu património e suas tradições.
Com a monografia Vila Fria, a Terra e a Gente obteve-se e compilou-se um registo histórico que se poderia perder ao longo dos tempos. Não foi nada fácil, obrigando a um grande esforço, despesa e muitas horas consumidas em investigação. Sabemos que não será nada fácil, pela disponibilidade e custos, fazer uma segunda edição, para abordar temas que não foram escalpelizados na primeira edição.
O povo de Vila Fria ficou muito agradecido a todos que colaboraram para a execução e publicação da citada monografia, ao autor padre, Dr. Alípio Torres, à Câmara Municipal e Junta de Freguesia, e a todos que colaboraram e participaram na sua elaboração para o engrandecimento da nossa terra.