A partir do próximo ano, 10 doentes do Hospital Santa Luzia (ULSAM) poderão ser hospitalizados em casa. Uma iniciativa que está inserida num projeto-piloto de hospitalização domiciliária que o Governo pretende lançar.
De acordo com o anunciado, o Ministério da Saúde pretende implementar no próximo ano em pelo menos 23 hospitais ou centros hospitalares, permitindo aos doentes que estariam internados recuperar de uma doença aguda em casa, recebendo, porém, cuidados hospitalares.
A esse propósito, o presidente da administração da ULSAM já veio explicar, citado pela Lusa, que, no distrito de Viana do Castelo, a medida terá uma “fase experimental”, em dezembro, para que a partir de 2019, a hospitalização domiciliária seja implementada “com mais segurança”.
Atualmente, em Portugal, a hospitalização domiciliária é apenas desenvolvida em pleno no Hospital Garcia de Orta. São apontadas, como vantagens, o facto de evitar infeções hospitalares multirresistentes ou reduzir os custos de internamento. Em Viana do Castelo, segundo Frankelim Ramos, aquela prática abrangerá, numa primeira fase, os doentes internados no serviço de medicina e, posteriormente, de cirurgia.
A medida “irá ser implementada numa área até perto de 25 quilómetros da unidade hospitalar, para que seja garantido um controlo mais adequado de cada doente”. Já as unidades de hospitalização domiciliária irão funcionar durante as 24 horas do dia, “com apoio médico e de enfermagem em permanência” e prevenção à noite.