O segundo domingo de Páscoa, instituído em 2000 como o domingo da Divina Misericórdia pelo, então, Papa João Paulo II, é, em Mazarefes, um dia de louvor à Senhora das Boas Novas. A Eucaristia solene com sermão e a procissão são-Lhe dedicadas, atos de fé partilhados por muitos paroquianos e visitantes. Todos os anos, a Romaria em honra de N. Sra. das Boas Novas e S. José, calendariza-se por esta efeméride e, assim, reforça o seu sentido na alegria do Tempo Pascal. S. José, o “homem do silêncio” como referido no sermão da celebração eucarística é especialmente lembrado na segunda-feira, o operário e educador, padroeiro dos trabalhadores e das famílias.
As festividades continuam a mobilizar muitas pessoas nos vários aspetos do programa e permitem que a tradição não esmoreça. Este ano, uma exposição intitulada “Mazarefes com identidade, desde o ano 1985” permitiu a realização de uma agradável “viagem” por retratos antigos e atuais de diferentes zonas, acontecimentos e pessoas que, ao longo dos anos, têm assegurado o legado da nossa terra, o seu inegável valor enquanto paróquia e freguesia. Sinal de esperança, entender-se-á, tanto pela excelente coleta fotográfica e respetiva memória descritiva, como pela recetividade que foi transversal a todas as idades.