A pouco e pouco e após este interregno da pandemia, a freguesia renasce.
Habitualmente e desde tempos mais remotos, a freguesia cumpre a tradição de assinalar o domingo gordo. Este costume, a cargo dos mordomos das Almas em exercício, este ano liderado pela Lucília e pelo Joel, recolhem pelas moradias da freguesia as carnes de enchidos e outras resultantes das matanças e são doadas às almas, cujas receitas revertem a favor da sustentabilidade da igreja paroquial
As jovens raparigas, devidamente trajadas à regional, transportam as carnes em cestos, bem ornamentados com folhas de louro e já temperadas, para a igreja paroquial, onde são benzidas pelo sacerdote, sendo posteriormente vendidas nos chamados “maçadouros”, no largo do Souto.
Este tradicional costume tem gerado uma grande afluência de visitantes e compradores, que tem aqui a oportunidade de conseguir adquirir produtos de qualidade caseira.
Um bem-haja aos mordomos das almas por este empenho, dando assim continuidade ao cumprimento de uma tradição secular desta aldeia da Serra d’Arga.