Prevê-se a conclusão, até final deste mês, das dragagens no anteporto e parte da antiga doca comercial. Na antiga doca, a mesma compreende a dragagem da metade poente da doca até à cota -3,0m, em relação ao Zero Hidrográfico, num volume na ordem das 15, 5 mil metros cúbicos.
Trata-se de uma intervenção no âmbito na Empreitada de Dragagens de Manutenção de Fundos nos Portos de Leixões e Viana do Castelo adjudicada à empresa Inersel, S.A.
Na oportunidade, fonte da APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, SA, considerou que “além de permitir a requalificação desta área [ribeirinha] que está no coração da cidade de Viana do Castelo e que merece ser usufruída e visitada, a dragagem da antiga doca comercial visa proporcionar às embarcações que operam naquela infraestrutura portuária, condições de abrigo em relação à agitação marítima, reforçando as condições de segurança, e ao mesmo tempo potenciar o desenvolvimento económico das entidades que ali desenvolvem a sua atividade”.
No entanto, colocam-se várias questões, contactámos fonte da APDL mas as respostas não chegaram a tempo do fecho desta edição. Esperamos delas dar conta já na nossa próxima. Várias são as preocupações quanto às dragagens que estão a ser efetuadas, por “insatisfatórias” para permitir a atracagem, em Viana do Castelo, de muitas embarcações de grandes dimensões.
Para além da doca antiga, a questão coloca-se ainda, sobremaneira, nas intervenções no anteporto e no cais do Bugio. Aqui fica o alerta!
Aproveitando a oportunidade, não podemos deixar ainda de questionar para quando o início da atividade da Doca Eng. Duarte Pacheco, a ser explorada pela Metalo Rep.
Quais as razões que fazem retardar o funcionamento deste espaço de tão gratas memórias para os vianenses?