Eixo Atlântico quer equipa de emergência comum

O Eixo Atlântico anunciou a intenção de criar uma equipa conjunta “altamente especializada” em incêndios florestais comum ao Norte de Portugal e Galiza. Esta ideia é defendida pelo organismo que agrega 38 municípios portugueses e galegos no relatório “Cooperação Transfronteiriça na prevenção e extinção de incêndios florestais no Eixo Atlântico”.

No documento lê-se que “deveria ser considerada a possibilidade de criação de uma equipa conjunta altamente especializada como parte do RescEU (reserva de meios da proteção civil da União Europeia)”.

“O modelo poderia ser semelhante ao das BRIF (Brigadas de Reforço em Incêndios Florestais)/EPRIF (Equipas de Prevenção Integral de Incêndios Florestais) do Ministério da Agricultura, Pesca e Alimentação, geridas em coordenação com as Comunidades Autónomas espanholas”, refere o memorando.

Este relatório surge na sequencia dos incêndios de outubro de 2017 que afetaram a região Norte de Portugal e o Sul da Galiza. Nesse sentido, o relatório sublinha a necessidade de “definição dos responsáveis na coordenação de apoio na região vizinha ou de intervenções conjuntas”. Lembrando que será “provavelmente das regiões da Europa com a maior incidência de incêndios florestais e a maior dispersão de património construído” referem que “é necessário complementar as respostas de emergência com uma visão de longo prazo, devendo ser implementadas não soluções superficiais, mas alterações de fundo nas soluções”.

A organização das comunidades; as ações estruturais de prevenção; a formação de responsáveis pelas zonas de proteção; as mensagens de comunicação com as populações a divulgar em diferentes situações de risco potencial; os meios de comunicação utilizados são alguns dos aspetos a incluir.

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