Empresários pedem menos burocracia no trabalho transfronteiriço

Mais de 50 empresários demonstraram ontem terça-feira, dia 14 de maio, as suas preocupações na sessão sobre o Trabalho Transfronteiriço: Diferenças regulamentares em matéria e segurança social entre Portugal e Espanha, que decorreu no Museu Municipal de Caminha.

A iniciativa que se realizou no âmbito da Mercatus – Agrupamento Europeu de Interesse Económico, organizada pela Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) em parceria com a Câmara de Comércio de Tui permitiu aos empresários perceberem quais as principais diferenças existentes entre os sistemas português e espanhol e que barreiras ainda é necessário superar para facilitar quer a circulação de pessoas no espaço transfronteiriço entre o Norte de Portugal e da Galiza, quer na própria contratação de trabalhadores para as empresas.

Os empresários mostraram-se preocupados pelas inúmeras questões burocráticas que continuam a ser obstáculos à contratação e circulação, acusando ainda os serviços públicos de serem demasiado lentos na resposta que as empresas precisam. Quer para os empresários portugueses, quer para os espanhóis não se justifica que atualmente ainda haja processos tão demorados e que atrasam a contratação de pessoas. Queixaram-se ainda da falta de mão de obra em determinados setores e da necessidade de formação técnica e equivalência formativa entre os dois países.

Na sessão foi apresentado o Serviço Eures (EURopean Employment Services) Transfronteiriço Norte de Portugal – Galiza. No âmbito da Segurança Social destaque para as diferenças no âmbito da aplicação a trabalhadores trasnfronteiriços e, por fim, a convite da Ceval, três empresário partilharam as suas experiências, dificuldades e desafios nestas matérias.

No próximo dia 06 de junho realiza-se nova ação no âmbito da Mercatus, que desta vez terá lugar no Polígno A Granxa de O Porriño, às 11 horas (horário de Portugal), em que se pretende dar respostas aos empresários sobre Arbitragem Comercial.

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