O título que hoje aqui trazemos é propício a diversas opiniões. O mesmo é da livre interpretação de cada um e podem fazê-la a seu modo, porque estamos algo convictos de qual será a dita, mas o referido título vem a propósito da repintura das faixas laterais de rodagem na EN13, no seu perfil que atravessa a nossa freguesia. Essa repintura foi realizada se não estamos em erro no passado verão, ali pelo mês de agosto.
Acontece que a obra em questão, pensavamos não estar acabada pelo facto de terem pintado as referidas faixas de rodagem às prestações, isto é pinta aqui um ou dois metros, não pinta a seguir cem ou duzentos, volta a pintar mais um ou dois e assim sucessivamente. Esta situação verifica-se a partir do meio de Areosa, atravessa Carreço e continua, exceção feita aos cruzamentos, mas alguns também estão pintados às prestações.
O outono seria o tempo ideal para concluir a obra, mas não aconteceu nada mais, por conseguinte entramos no inverno, este com uma agressividade própria. Não estávamos habituados a esta agressividade invernosa, e como tal não seriam necessárias as ditas faixas, pensaria algum iluminado, ou bem pelo contrário a tinta não chegou, se assim foi eis aqui o primeiro busílis da questão, porque uma vez não ter chegado a tinta são várias as hipóteses concorrenciais para que tal facto se manifeste.
Porém há um segundo busílis da questão o efetivamente a nota ter faltado. Ora bem sabemos o que é uma nota em falta, é motivo suficiente para desafinar toda uma orquestra, vai daí com a tinta que não chegou ou com a nota que faltou, ou mesmo com as duas em simultâneo, ficamos confrontados com a N13 sem remarcação das carecidas faixas laterais de rodagem, o que para os condutores se torna um perigo muito grave conduzir de dia, mas de noite é uma verdadeira aventura e em noites de grande invernia como foi esta primeira do ano é um autêntico suicídio.
Lamentamos com veemência o estado em que se encontra a EN13 quanto à segurança rodoviária, isto devido à falta de sinalização das faixas laterais de rodagem em todo o seu atravessamento da freguesia de Carreço e não só.
Estamos perante um gravíssimo estado de risco coletivo que é de toda a urgência eliminar, e para sentirmos que efetivamente temos proteção, na nossa ótica para eliminar este risco é urgente intervir por quem de direito para fazer o imediato levantamento, seguido da sua respetiva avaliação a fim de prever a eliminação destes riscos coletivos, autênticas ratoeiras que podem num ápice causar graves acidentes ou mesmo até ceifar vidas, tudo isto porque a tinta não chegou ou a nota faltou. Sabemos bem que quem faz o “Levantamento, previsão e avaliação dos riscos coletivos” é a Proteção Civil, portanto eis a questão para resolução.
Complementarmente à resolução do problema básico da questão, não ficaria mal e seria de bom-tom, dar o devido esclarecimento deste caso, como foi o da fuga à repintura integral da sinalização das faixas de rodagem na EN13.