“Era expectável uma maior adesão”

Foi da SIRD a organização do concerto que trouxe, no passado dia 03 de setembro, Bárbara Bandeira a Viana. A renomada artista, que atuou já em alguns dos mais importantes palcos nacionais, detém, apesar dos seus 21 anos, prémios de carreira e algumas das canções mais atuais e reconhecíveis do panorama musical português. 

Tais referências não foram, ainda assim, suficientes para encher o Centro Cultural de Viana, composto, mas nem por isso completamente preenchido. Abordada pelo “A Aurora do Lima”, Raquel Cruz, representante da Sociedade de Instrução e Recreio Darquense, não negou que “o evento ficou aquém das expectativas”, apesar das “audiências dos últimos espetáculos da artista” e de toda a divulgação realizada: “Dada a promoção que foi feita nas redes sociais, em jornais, rádios e outdoors era expectável uma maior adesão”, assumiu a responsável, que achou alguns fatores que poderão ter originado o menor sucesso do acontecimento: “O facto de ser o primeiro fim de semana de setembro, mês de início de aulas, pode não ter ajudado à adesão ao espetáculo, uma vez que o mesmo é direcionado para as camadas mais jovens. Depois, tínhamos em duas cidades próximas, como Braga e Póvoa do Varzim, espetáculos gratuitos de artistas também de renome”, lembrou Raquel Cruz, para logo de seguida procurar enumerar as lógicas subjacentes ao agendamento da iniciativa: “Este evento foi realizado nesta data, uma vez que a SIRD teve o apoio da Câmara Municipal na sua promoção e o dia 03 de setembro era a única data disponível no Centro Cultural”, complementou.

Tesoureira da Direção da SIRD, a entrevistada não se coibiu de responder às perguntas colocadas. Fê-lo de forma igualmente aberta quando questionada acerca da foram como surgiu a possibilidade de ser a instituição darquense a organizar o concerto de uma artista com a projeção mediática de Bárbara Bandeira: “Uma vez que a SIRD está em processo de reabilitação do edifício e precisa de verbas para a sua execução, a direção apostou na Bárbara Bandeira. A escolha desta artista teve em consideração os últimos sucessos na sua carreira e a sua forte presença nas redes sociais, assim como na televisão”, explicitou. 

Para o final, momento guardado para o futuro: “Que iniciativas e novos preparativos esperar, por parte da SIRD?”, projetou este jornal. Raquel Cruz foi concreta na resposta, uma vez mais: “A direção está neste momento focada em reabilitar o edifício, por isso tem em perspetiva a realização de mais eventos deste género de forma a angariar fundos para a obra. Relembro que o edifício da SIRD está neste momento fechado, sem qualquer atividade no seu interior devido a questões de segurança e conforto, sendo prioritária a realização da obra. Os últimos eventos que a SIRD tem promovido foram todos no exterior, já que não é possível a sua realização no interior”, recordou a responsável, terminando, depois, com uma mensagem vincada: “Esperemos que nos próximos eventos haja mais adesão do público em geral, mas em especial dos sócios”.  

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