Erosão e ausência de requalificação são ameaça na Veiga de S. Simão

Quem desce atá à Veiga de S. Simão, em Mazarefes, passa a pontelha e segue pela margem do rio Lima, no sentido montante, depara-se com uma fenda acentuada no terreno fortemente exposto à erosão. No início do mês de março, um eucalipto de grandes dimensões, caiu sobre o leito do rio e enfatizou ainda mais as consequências da instabilidade que esta margem revela, há vários anos.

Nos canais, a erosão das margens é igualmente visível e os trabalhos de valorização da Veiga de S. Simão realizados, há mais de uma década, revelam-se obsoletos e profundamente deteriorados. Recentemente, um poste de telecomunicações, próximo do fontanário, ficou em risco por perda de sustentação do solo sob a base que, com as marés, está constantemente a ser removido.

De referir que, a Veiga de S. Simão integra o estuário do rio Lima que, por sua vez, faz parte do Geoparque Litoral de Viana do Castelo sendo as Ínsuas do Lima um dos monumentos naturais locais com reconhecido valor científico, no âmbito do património geológico. Por outro lado, constitui uma zona de riqueza considerável em termos de avifauna que não escapa aos olhares atentos dos observadores de aves nacionais. E, se não mais, é a tão estimada e aprazível paisagem para todos os mazarefenses e visitantes.

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