Escola Superior de Ciências Empresariais do IPVC celebrou 22 anos

Em dia de aniversário, diretor da Escola Superior de Ciências Empresariais, Luís Barreto, destacou o papel da ESCE-IPVC, sediada em Valença, como “um guia para a comunidade local”, que tem dado significativos contributos para o “desenvolvimento económico e social da região”. Uma Escola que, apesar de jovem, tem tido um crescimento e uma evolução “notáveis”.

Numa altura em que mundo enfrenta desafios e crises de ordem variada, a educação, a ciência e a responsabilidade social assumem um papel cada vez mais importante, que vai muito além do que é ensinado numa sala de aula. Cabe, afirmou Luís Barreto, a docentes e a estudantes “o poder de moldar o mundo através do conhecimento, da inovação e do sentido crítico”.

Diretor de uma Escola comprometida com a educação de qualidade e com o conhecimento, Luís Barreto endereçou também palavras a todo o universo da ESCE-IPVC, desde docentes, não docentes e estudantes, para lhes agradecer os contributos diários para “um legado de sucesso e de conquistas notáveis, que servem como uma sólida base” para o futuro. Um legado que tem contribuído fortemente para que, tal como aconteceu neste ano letivo, a ESCE-IPVC tenha preenchido a totalidade das vagas no Concurso Nacional de Acesso.

“Celebramos não apenas um aniversário, mas também o potencial ilimitado que a nossa escola representa” | Luís Barreto, diretor da ESCE-IPVC

Em dia de aniversário, os parabéns não foram apenas cantados à Escola, mas também ao “potencial ilimitado” que a instituição representa. E se a educação é pilar fundamentar na formação de indivíduos mais informados, capacitados e responsáveis, ela desempenha também um papel crucial em matéria de inclusão. É, nas palavras de Luís Barreto, “uma ferramenta que capacita indivíduos, independentemente da sua origem, género, raça ou circunstâncias. Não é apenas uma palavra. É um compromisso que impulsiona o nosso trabalho diariamente”.

Após felicitar a Escola Superior de Ciências Empresariais do Politécnico de Viana do Castelo, o presidente do IPVC, Carlos Rodrigues, elencou aqueles que são as prioridades com as quais a instituição que dirige terá de ligar. O futuro, defendeu, traz “incertezas e desafios” que vão “exigir” de toda a comunidade, docentes e não docentes, um olhar atento. “Temos de olhar para os novos públicos, nomeadamente para a formação ao longo da vida e também para os estudantes com necessidades educativos especiais que, cada vez mais, e bem, nos chegam e que vão obrigar a novas tipologias de formação”.

“O IPVC será capaz de ultrapassar as adversidades, porque, defende, há um compromisso muito grande de toda a comunidade do IPVC”.

A existência de um sistema de competitividade “como nunca houve”, as universidades europeias, que serão também fundamentais, nomeadamente, para combater algum “estigma” ainda existente em relação ao ensino politécnico, a outorga de doutoramentos e a internacionalização são pilares fundamentais e aos quais a presidência do IPVC dá a máxima atenção.

O novo modelo de financiamento das instituições de ensino superior, que não tem em linha de conta a dispersão geográfica e a localização das instituições – situação mais complexa nas instituições instaladas em zonas de baixa densidade demográfica – são também temas em cima da mesa e que irão exigir atenção redobrada por parte das instituições. Apesar de tudo isto, Carlos Rodrigues acredita que, tal como em outras situações, também nestas o Politécnico de Viana do Castelo “será capaz de ultrapassar as adversidades, porque, defende, há um compromisso muito grande de toda a comunidade do IPVC”.

Câmara de Valença mantém o compromisso e a parceria com a ESCE-IPVC

Presente também na cerimónia, a vice-presidente da Câmara Municipal de Valença, Ana Paula Xavier, destacou as duas prioridades para o futuro próximo: “A criação de uma residência académica, que dê resposta às necessidades de alojamento dos estudantes, cujo concurso público já terminou, prevendo-se iniciar a obra já no presente ano, num investimento superior a dois milhões de euros. E o estreitamento da ligação da ESCE-IPVC ao tecido empresarial da Euro-região Galiza-Norte de Portugal, para que a massa crítica aqui gerada possa fixa-se no território, fomentando o desenvolvimento de Valença e de toda a região transfronteiriça”.

A rematar a cerimónia mais protocolar, o presidente da Associação de Estudantes da ESCE-IPVC, David Castro, referiu-se à Escola onde se forma como uma Escola que cresceu e evoluiu “graças ao esforço coletivo de todos os que a chamam de casa” e que tudo o trabalho feito permite olhar para o futuro com “confiança e determinação”. “Que este 22.º aniversário – continuou – seja uma inspiração para continuarmos, com rigor e através do conhecimento, a renovar os alicerces que foram construídos”.

Como já vem sendo hábito, e marca distintiva dos aniversários da ESCE-IPVC, a cerimónia deste ano voltou a contar com o “Caminho da ESCElência”, um momento em que os alunos que concluíram os cursos de licenciatura com a melhor classificação, no ano letivo anterior, deixaram a sua “marca” num percurso que tem sido perpetuado ao longo de mais de duas décadas. Neste ato carregado de simbolismo deixaram a sua “marca” no “Caminho da ESCElência” Leonardo Macedo, da licenciatura em Gestão da Distribuição e Logística; Vera Barbosa, do curso de licenciatura em Organização e Gestão Empresariais; Ana Manuela Silva, da licenciatura em Contabilidade e Fiscalidade; e Mariana Abreu, do curso de licenciatura em Marketing e Comunicação Empresarial.

A celebração do 22.º aniversário da ESCE-IPVC encerrou com a atuação da TUNESCE, Tuna Académica da ESCE-IPVC, com um brinde à Escola e a distribuição de bolo de aniversário por toda a comunidade.

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