“Este é um projeto familiar”

O primeiro livro da escritora, natural de Barroselas, é um incentivo ao esforço para a conquista e à entreajuda. Apesar de este ser a primeira obra editada, Elisabete Pereira revela que “já tenho outras estórias escritas”.

Para além do aspeto físico, o livro “A menina que não sabia contar” tem um código QR, com vários recursos para trabalhar a obra “de uma forma interdisciplinar”. A obra foi escrita por Elisabete Pereira, mas conta ainda com os contributos do marido e dos filhos da autora.

Como surgiu o livro “A menina que não sabia contar”?
Desde pequena que sempre gostei muito de escrever e de ler. O livro já está escrito há vários anos. Como sou professora, já li imensas obras aos alunos e, agora, também aos filhos (o André, que tem 10 anos e a Inês com 8). A certa altura decidi escrever uma história minha que estimulasse a criatividade e o imaginário infantil e abordasse alguns temas importantes.

Qual a principal mensagem do livro?
O livro tenta transmitir que nos devemos sempre esforçar por alcançar os objetivos a que nos propomos. Simultaneamente, faz uma alusão à importância da entreajuda que, muitas vezes, é necessária ou mesmo indispensável ao sucesso.

Esta é o seu primeiro livro?
Este é o primeiro livro editado, mas já tenho outras estórias escritas.

Era sonho de infância escrever um livro?
É um sonho que eu tenho já há bastante tempo. Algumas das histórias que escrevi, já estão na “gaveta” há vários anos. Surgiu esta oportunidade de edição com a colaboração da Dra. Júlia Fernandes, vereadora da cultura do Município de Vila Verde, atual Presidente da Câmara, que me recebeu de braços abertos, acarinhou e acreditou neste projeto desde o início. É uma das principais pessoas a quem eu devo a concretização deste sonho. A outra pessoa, é o meu marido, Miguel Oliveira, que sempre me incentivou a escrever e a mostrar o meu trabalho.
O livro tem também uma mais-valia que é um Qr-Code no final que disponibiliza vários recursos de exploração da obra e que a permitem trabalhar de uma forma interdisciplinar nas escolas: kahoot, guiões de leitura, atividades para exploração das artes, atividade de cidadania, uma música composta pelo Miguel Oliveira (o meu marido) e cantada por ele e pelos meus filhos, portanto, este é um projeto familiar.

Quanto tempo demorou a escrevê-lo?
Não consigo mencionar quanto tempo demorou a escrever, pois foi um processo que levou o seu tempo… O livro foi sendo escrito e as ideias cruciais foram surgindo rapidamente, pois sabia exatamente a mensagem que queria transmitir. Numa fase posterior, tive de o reler várias vezes para amadurecer as ideias, enriquecer e melhorar o conteúdo…
Foi crucial ter tido a revisão e apoio do meu querido e saudoso professor de Literatura Portuguesa, Luís Mourão, da Escola Superior de Educação de Viana do Castelo, onde me licenciei.

Tem outros projetos em carteira?
Sim, tenho outras estórias escritas e já com a revisão literária feita.

A Elisabete é de Barroselas. De que maneira as vivências nesta freguesia influenciam a sua escrita?
Tudo o que vivemos influencia o que escrevemos. O meu percurso trouxe-me exatamente para onde estou neste momento. A infância é uma idade mágica onde tudo é possível e tudo é mais leve e eu tive o privilégio de ter uma infância muito feliz, recheada de gargalhadas e momentos muito bons. Essas vivências foram importantes e há memórias que acabam por ser retratadas no que escrevo.

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