À semelhança de outras unidades de saúde do concelho, já reabriu a Extensão de Saúde de Vila Franca, pondo fim a alguma preocupação e instabilidade, principalmente na população mais idosa das freguesias de Vila Franca e Subportela, localidades servidas diretamente por esta unidade de saúde.
Em reunião ocorrida entre a ULSAM (Unidade de saúde Local do Alto Minho), nove das juntas de freguesia da margem esquerda do rio Lima e a Câmara Municipal, na pessoa do vereador responsável pelo pelouro da coesão territorial, arq. Luís Nobre, o Conselho de Administração da ULSAM garantiu nunca ter equacionado a possibilidade de encerramento das extensões de saúde. O seu encerramento deveu-se, apenas, para cumprir com o plano estabelecido pelas entidades competentes, o Governo e a DGS (Direção Geral de Saúde), para proteção contra o contágio da covid-19. Esta atitude faz parte de um plano delineado para uma progressiva reabertura de todas as extensões de saúde.
Além dos condicionalismos impostos legalmente e aqueles a que todos nos devemos sentir obrigados, a extensão de saúde de Vila Franca reabriu com a novidade da substituição das médicas que nela exerciam a sua atividade, a Dr.ª Gabriela Lopes e a Dr.ª Antónia Bonito, médicas que, há muitos anos, serviam todos os que se sentiam na necessidade de recorrer aos cuidados de saúde desta unidade. Se é verdade que a substituição da Dr.ª Gabriela pela Dr.ª Paula Ferreira foi uma ato direto, já o mesmo não aconteceu com a Dr.ª Antónia já que, antes da nomeação da atual médica, Dr.ª Luciana, outras duas foram nomeadas e entretanto colocadas noutras unidades de saúde.
Para a Dr.ª Gabriela e a Dr.ª Antónia, vão os nossos agradecimentos pela dedicação para com os seus utentes, ao longo dos anos, para a Dr.ª Paula e a Dr.ª Luciana os nossos desejos de que a ligação com os utentes se efetue de maneira a que todos nos sintamos tranquilos e realizados.
VACINA DA GRIPE
Através da assinatura de um protocolo entre a Câmara Municipal, as Juntas de Freguesia e a ULSAM, foi estabelecido que a aplicação da vacina contra a gripe se efetuaria em instalações destes órgãos autárquicos. Feita a necessária divulgação, julgamos saber ser já bastante considerável o número de pessoas que se encontram inscritas, a aguardar a disponibilidade dos técnicos de enfermagem e das vacinas, para beneficiar desta ação de saúde e daquelas a quem já foi ministrado o dito injetável.
Talvez por dúvidas quanto à segurança das instalações, causou alguma surpresa o facto da vacinação ser na sede da Junta quando, na mesma altura, reabriu a prestação dos serviços médicos e de enfermagem na extensão de saúde. Porém, segundo nos informaram, para esta decisão foi considerada a necessidade de não sobrecarregar os postos e extensões de saúde com um serviço que tinha, nas instalações autárquicas, as condições consideradas indispensáveis para a sua realização.
1º DE NOVEMBRO
Decorreram com absoluta normalidade as visitas ao cemitério, no Dia de Todos os Santos! A não realização de qualquer tipo de cerimónia neste sepulcrário e a inexistência da costumada romagem, contribuíram, de forma muito significativa, para a não aglomeração de pessoas neste campo santo. Por sua vez, o dia chuvoso, “morrinhento” que se fez sentir serviu, também, para desmotivar a visita de algumas pessoas. Foi, assim, um número menor daqueles que se deslocaram à última morada de quem nos deixou saudades, não tendo sido necessário contagem para não ultrapassar a presença, máxima, estabelecida de 220 pessoas, por muitos considerada demasiado permissiva, nem a permanência, máxima, de 30 minutos, por outros considerada reduzida.
VIGÁRIO PAROQUIAL
As dificuldades com que o padre José Luís Esteves do Couto exerce a sua função pastoral em Vila Franca são notórias a todos os que acompanham, minimamente, a vida paroquial. Essa missão, agravada pelo facto do padre José Luís ser, também, pároco em Portela Susã e São Romão do Neiva, foi desagravada com a nomeação do padre José Manuel Afonso Alves como vigário da paróquia de S. Miguel de Vila Franca. Esta nomeação, efetuada, ainda, pelo saudoso bispo de Viana, D. Anacleto Oliveira, teve efeito prático a partir de 17 de outubro, data em que o padre José Alves fez a sua apresentação à comunidade paroquial de S. Miguel de Vila Franca.
Os padres José Alves e José Luís são “velhos conhecidos”, dos tempos em que trabalharam nas freguesias de Agra, no concelho de Caminha. Desde então, os contactos mantiveram-se, mesmo quando a distância física aumentou e o padre José Alves vivia em terras de Arouca. O relacionamento entre os padres José Luís e José Alves foi, também, um fator importante para que este aceitasse a missão de vigário paroquial em S. Miguel de Vila Franca, uma vez que fez menção de dar conhecimento da sua vontade em trabalhar com alguém da sua idade ou um pouco mais idoso, como é o caso do padre José Luís. Esta uniformidade de fatores faz com que se vislumbre uma grande entreajuda entre os dois padres que se conhecem e entendem muito bem.
ÓBITO
Com 92 anos de idade, faleceu Augusto Gonçalves Batista. Com residência no caminho da Quinta da Videira, nesta freguesia, Augusto Batista era casado com Virgínia Lima de Barros (Gina Pacheca) e era pai de uma filha.
Decorridas as cerimónias fúnebres, na igreja paroquial, os seus restos mortais foram a sepultar no cemitério local.
À família enlutada, apresentamos as mais sentidas condolências.