Falecimento Adriana

Adriana… “Olá esta sou eu no passado, vejam que bonita… Mas com uma mente completamente diferente…tão incompleta…” Assim postava a Adriana, na sua página, em 26.03.2018. Estávamos suspensos pela partida da Adriana, quando nela estava a solução, vinda da sua ‘força’. Com efeito, para além do testemunho dos que com ela privavam, teve tempo de ‘plantar’ no facebook o essencial: a reflexão que cada um de nós deve fazer sobre si próprio e a atitude perante o dom da vida.

Não queremos descer ao lugar-comum de que o seu funeral foi uma enorme manifestação de pesar, até porque foi muito mais que isso. Foi um testemunho de comunhão intergeracional; uma manifestação de saudade, visível em jovens e menos jovens, em estudantes e professores, em toda uma massa anónima, que tornou pequena a igreja paroquial. Igreja paroquial onde assumimos a «celebração da esperança», como expressou o presidente da assembleia, o pároco Rev. P.e Christopher, que à homilia, entre outros ensinamentos, advertiu não podermos fazer do luto um processo de esquecimento, enfatizando que o funeral não é o fim de tudo, não é a última palavra das pessoas que amamos e que desaparecem do nosso horizonte visual.

Tanta solidariedade, é tributo a tudo de bom que a Adriana espalhou à sua volta, expresso no elogio fúnebre da autoria da sua amiga Kelly Rocha, de que transcrevemos alguns excertos: «Adriana era café e chocolate. Adriana era altruísmo… Adriana era flores… Adriana era paz. Adriana era força. Adriana era alegria. Adriana era luz. Adriana era sol.

Adriana era liberdade. Adriana era família… Adriana era amiga. Adriana era amor incondicional… Estás num lugar melhor e de lá de cima, cuidas daqueles que te amam e amarão toda a vida. Obrigada por teres feito de nós pessoas melhores… Obrigada por nos mostrares que nunca se deve desistir dos sonhos…». Sobram as razões para que fosse celebrada a esperança, a esperança na ressurreição. Mais que seu corpo defunto passar em despedida sobre as capas negras, boas horas antes ela descobrira o céu, no Rosto Misericordioso do Pai. Daí o facto do celebrante, após escutadas as emocionantes palavras da Kelly, se permitir, em oportuno testemunho de fé, alterar o tempo do verbo expresso no poema, lembrando a crentes e não crentes que a Adriana não ‘era’, mas a Adriana é». Sim, agora atingiu a plenitude.

O que para trás fica, seja ao fim de vinte e três ou cem anos, sem qualquer expressão em termos de eternidade, é apenas parte do que somos (sim, somos e não, fomos). Em jeito de homenagem, reproduzimos mais uma reflexão por ela postada: «Eu não sei se devo estar grata por esta vivência… Mas de uma coisa tenho a certeza, devia ter agradecido mais enquanto era saudável! A vida podia não me correr como eu queria, MAS era saudável, e ser-se saudável é o mais importante, ACREDITEM! Por isso, recomendo a todos vocês (que sois saudáveis) que agradeçam todos os dias! (22.01.2019). Obrigado, Adriana. Realmente, «o grão de trigo precisa morrer para dar fruto…» (Jo 12).
A todos os familiares e amigos, apresentamos sentidas condolências.

Festa da Cerveja
Nos dias 21 e 22 de junho realiza-se a festa da Cerveja e dos Santos Populares.
Está lançado o mote pela incansável comissão de festas, para algumas horas bem passadas. As festas da cerveja e dos santos populares são imperdíveis, pois além de muitos e bons momentos de alegria e cor, sobram as oportunidades de conviver sadiamente, com muitos petiscos disponíveis, sob ‘reinação’ da boa sardinha assada.
Entretanto, prossegue o peditório pela freguesia.

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