Falecimento Maria Celeste Dias Novo de Brito Felgueiras

No passado dia 24 de outubro, faleceu Maria Celeste Dias Novo de Brito Felgueiras, com 80 anos, residente na Rua de Ponte Pedrinha, em Vila Fria, natural de Monserrate, Viana do Castelo. Nascida a 10 de outubro de 1939, casada com Manuel António Alves de Brito Felgueiras, correspondente deste jornal em Vila Fria, foi a sepultar no cemitério de Vila Fria.

A Celestinha, como era conhecida, extremamente afável, carinhosa, profundamente religiosa, era sobrinha do padre Bernardino, professor de Direito Canónico e de História, no seminário de Singeverga, em Santo Tirso. Foi também Missionário em Angola, homem que muito a marcou na sua personalidade.

Maria Celeste nasceu na Rua da Portela de Cima e morou na Rua de Monserrate, Viana do Castelo, tendo frequentado a Escola da Avenida e o Colégio no Largo de São Domingos em Viana do Castelo.

Atendendo a que seu pai, José Lourenço Novo, exerceu a profissão de GNR, no Quartel de Viana do Castelo, quando foi promovido rumou à cidade do Porto, passando a trabalhar no Quartel do Carmo, local onde a filha terminou os Estudos no Colégio de Nossa Senhora de Lourdes, na Rua Rainha Dona Estefânia.

Tendo posteriormente sido promovido a Comandante da GNR no Posto de Tangil, Monção e depois Lanheses, a Celestinha sempre acompanhou os seus pais, tendo granjeado muitos amigos nas localidades onde viveu.

No final da década de 70, quando o seu pai se reformou de militar, trabalhou como empregada de escritório na extinta Companhia de Seguros Douro, com escritório na Rua da Bandeira, em Viana do Castelo, conjuntamente com o seu pai José Lourenço Novo.

Gostava imenso das artes em geral. É de família, pois é sobrinha do escultor Martinho de Brito, uma figura destacada com as suas obras na Basílica da Senhora de Fátima e em Lisboa, entre muitas outras. Talvez por isso o seu interesse pela moda e pela decoração.
Fez várias formações enquanto modista, sendo uma referência na sua época.

Celeste tinha uma sensibilidade estética apurada, sempre que viajava, visitava museus e centros de artes, no país e no estrangeiro. Serralves era um dos últimos destinos frequentes, antes da doença.

De referir que à distância acompanhava o novo trabalho de seu pai como correspondente de diversos jornais, como o Jornal de Notícias, Diário Popular de Lisboa já extinto, Falcão do Minho, Notícias de Viana, O Vianense e o A Aurora do Lima.

A Administração deste Jornal atribui-lhe uma medalha, um diploma e uma extensa reportagem em sua homenagem que guardamos com muito gosto.
Após o seu falecimento e em sua honra passei, eu, a ser o correspondente do A Aurora do Lima, em Vila Fria.

No dia 10 de outubro, dia do seu aniversário, apesar de debilitada, os seus afilhados, amigos e familiares, aqueles com quem mais convivera, estiveram presentes para lhe dar um forte abraço e apagar as velas do seu aniversário. Estava feliz e sorridente, pelo carinho que estava a ser alvo. Celeste adorava as pessoas.

A todos que manifestaram solidariedade o nosso profundo agradecimento.

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