Depois de dois anos de interregno por causa da pandemia, as Feiras Novas regressaram em força de 07 a 12 de setembro.
Com uma programação recheada que envolveu os tradicionais cantares ao desafio, este ano em homenagem ao Cachadinha com “Os Amigos do Cachadinha”, os cortejos que alegram todas as pessoas, sejam Limianos ou visitantes, o fogo de artifício, o som dos bombos, e a noite das rusgas e concertinas foram alguns dos pontos altos desta romaria do Minho, além da habitual diversão noturna na Expolima e nas ruas da vila, onde havia música e diversão para todos os gostos.
Com uma meteorologia que prometia chuva, o tempo deu tréguas e teve uns dias de sol e calor, o que fez que as pessoas saíssem a rua para celebrar esta romaria. Vasco Ferraz, em declarações aos jornalistas durante o cortejo de sábado a tarde, acredita que, até ao último dia da “romaria de noite e de dia” será superado “largamente” o habitual meio milhões de pessoas, que participava nas festas antes da pandemia, apesar de adiantar que vai “ser difícil quantificar a quantidade de pessoas que entram no concelho nestes dias, acredito que possa ser consideravelmente superior a 500 mil”, o autarca acrescenta que “Ponte de Lima é sempre um ícone das romarias populares e ao longo dos anos tem vindo a aumentar a afluência à festa. Este ano é mais um em que sentimos isso. Estamos orgulhosos e esperamos que toda a gente que venha goste e leve as Feiras Novas no coração”.
Nesta Romaria destacamos o Cortejo Etnográfico que regressou em força com a participação de 24 freguesias e muitos participantes, e o Cortejo Histórico com o tema “D. Teresa e o Lugar de Ponte”. Uma festa que se designa a “romaria de noite e de dia” onde alegra milhares de pessoas com diversas atrações.