Festas natalícias (quase) às escuras

Não foi, como já não iria ser, uma quadra natalícia normal. Para um extrato da população vilafranquense, devido a problemas a que, enquanto clientes da EDP são totalmente alheios. Houve uma avaria, nas vésperas dos dias mais marcantes desta quadra festiva (24 e 31 de dezembro e 05 de janeiro).

Os clientes, pagantes, da EDP, viram-se privados, temporariamente, do abastecimento de energia elétrica. O confinamento e as baixas temperaturas que se têm feito sentir, levaram a uma maior carga no consumo e, muito provavelmente, ao apagão, para os moradores dos lugares do Baixinho, Pereiro e parte da Igreja.

A coincidência é possível, mas os contribuintes, que cumprem, regularmente, com as suas obrigações têm direitos, que não podem ser aligeirados. Não podem estar sujeitos à ausência de um bem essencial como a eletricidade que, além da escuridão e da falta de aquecimento, originou dificuldades na confeção dos jantares de noites tão importantes como a noite de Natal, da passagem do ano e dos reis, a todos os que recorrem apenas a aparelhos elétricos.

Pelos vistos o problema que está na origem da avaria já é conhecido, pelo que basta a EDP assumir as suas responsabilidades e proceder à reparação ou substituição de material do posto de transformação existente na zona. Após estas incidências, os serviços da EDP foram céleres em se deslocar ao local para, ao que nos disseram, reparar a avaria e fazer com que estes casos não voltem a acontecer mas (há sempre um mas), após a suposta resolução do problema, ficou outro porque a zona afetada deixou de ter iluminação pública.

Será que, para resolver um problema foi necessário criar outro? Pelos inconvenientes e perigos, que esta situação comporta, é de chamar a atenção de quem de direito para que este caso, que tem tanto de lamentável como de injusto, se resolva, urgentemente.

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