Fim das taxas moderadoras implica perda de receita de 31 milhões

A ministra da Saúde disse hoje que o fim das taxas moderadoras, previsto para junho, implica uma perda de receita para o Serviço Nacional de Saúde que ronda os 31 milhões de euros.

Marta Temido, que falava no parlamento, no âmbito da apreciação, na especialidade, da proposta de Orçamento do Estado para 2022, manifestou que as pressões conjunturais sofridas com o combate à pandemia de Covid-19, que implicaram despesas de 1,3 mil milhões de euros só em 2021.

A ministra disse ainda que a despesa com recursos humanos só para enfrentar a pandemia foi de 368 milhões de euros. Para as vacinas, o SNS gastou 326 milhões. A comparticipação dos testes covid-19 foi de 277 milhões e em equipamentos de proteção de 93 milhões de euros.

“Sem o efeito destas pressões, a despesa orçamental para 2022 poderia crescer 10% face ao executado provisório de 2021”, explicou.

Marta Temido anunciou que a dotação orçamental aumenta 6,7% acima do previsto para o Produto Interno Bruto (PIB) e acrescentou: “é a continuação do esforço que se iniciou há uns anos”.

Para a ministra, os desafios passam pelo acesso aos cuidados saúde, especialmente na intenção de dotar todos os utentes de uma equipa de saúde familiar, e das condições de trabalho dos profissionais de saúde, “um problema complexo e que exige respostas combinadas”, afirmou.

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