Fim do uso das máscaras já entrou em vigor

O Conselho de Ministros decidiu, Marcelo promulgou e já foi ontem publicado em Diário da República o uso de máscaras mantém-se obrigatório apenas em unidades de saúde, lares e transportes públicos. Os alunos já podem estar sem máscara nas salas de aulas.

Fonte do Governo garante que o fim da obrigatoriedade do uso de máscara na maioria dos espaços fechados interiores – incluindo nas escolas -, foi antecipado e anunciado ontem após Conselho de Ministros. Isto apesar de ainda não estar cumprido um dos critérios (óbitos) estabelecidos em fevereiro passado pelo grupo de peritos que assessora o Executivo.

A ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou que as máscaras continuarão a ser obrigatórias nos transportes públicos – incluindo o transporte aéreo, táxis ou TVDE -, devido à “elevada intensidade de utilização, pelo difícil arejamento, pela inexistência de alternativas à sua utilização em momentos de grande frequência”.

“Não estamos no patamar ideal do valor de referência, mas entendemos assumir com transparência que o caminho permite neste momento alterar o enquadramento que tínhamos porque estamos também a assumir que as circunstâncias da pandemia mudaram”, disse a ministra.

“O princípio de ouvir os peritos, ouvir os seus pareceres e tomar as decisões é o princípio que temos seguido desde o início da pandemia e não foi alterado”, garantiu a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.

Apesar do levantamento desta obrigatoriedade, o Governo prolongou a situação de alerta até ao próximo dia 05 de maio.

Marta Temida anunciou também que está a ser preparada a administração de uma nova dose de reforço da vacina contra a Covid-19 antes do período de outono e inverno. A ministra não especificou para que grupos etários será recomendada essa segunda dose de reforço, mas em abril fonte do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças e a Agência Europeia do Medicamento já tinham recomendado uma quarta dose da vacina, apenas para maiores de 80 anos de idade.

Para aceder a lares e visitar doentes em hospitais deixa também de ser necessária a  apresentação do certificado digital ou um teste negativo à covid-19.

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