A Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC) é uma das entidades convidadas a participar nesta primeira edição da BIALE 2023 – I Bienal Internacional do Alentejo, com uma exposição de 10 obras da sua coleção, que irá decorrer de 22 a 26 de março no Parque de Feiras e Exposições.
Na sua primeira edição, a BIALE 2023 – I Bienal Internacional do Alentejo irá reunir mais de 150 artistas nacionais e internacionais, numa representação de mais de 10 países, procurando assegurar a diversidade de modelos e técnicas de expressão artística de arte contemporânea.
Transversal a toda a programação da FBAC para o biénio 2023/2024, a pergunta “ÉS LIVRE?” será colocada aos públicos, não apenas de Vila Nova de Cerveira, mas de todas as estruturas de criação e programação artística com as quais a FBAC colabora, em prol da promoção da arte contemporânea e da descentralização cultural. E o Alentejo não será exceção.
“Desta vez, vamos ao sul pela cooperação na estratégia partilhada de descentralização da cultura e connosco levaremos dez obras da nossa coleção, representativas da nossa pluralidade, mas, sobretudo, do nosso posicionamento de agentes ativos na mudança, do nosso compromisso com mudar o mundo, com os valores preconizados por Abril”, explica Helena Mendes Pereira, da equipa curatorial e de programação da FBAC.
A partir de 12 artistas do acervo, consagrados nacional e internacionalmente, pretende-se assim “ajudar o Alentejo a fazer perguntas sobre o seu passado, presente e futuro e, acima de tudo, a abrir caminho ao sonho, tonando menos distante a equidade e, mais real, a Liberdade” acrescenta.
A data de inauguração está agendada para o dia 22 de março, altura em que serão entregues os prémios aos artistas distinguidos nesta primeira edição. A iniciativa conta com o apoio institucional da Direção Regional de Cultura do Alentejo e tem ainda como parceiros, para além da FBAC, a Sociedade Nacional de Belas Artes.
De referir que a participação da FBAC é promovida no âmbito da candidatura “És Livre? Novos olhares sobre coleções e criações para pensar a Arte e a Liberdade” (2023 – 2026 – Apoio Sustentado – Artes Visuais Criação e Programação), que conta com o apoio da República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes.