É um dos grandes entusiastas do Clube Minho Clássico (CMC). Esteve na sua fundação e não lhe tem regateado empenho e dedicação para fazer deste um grande Clube, apostado em servir os sócios, mas também a ser agente ativo na vida social da cidade. Na sua condição de presidente da Direção, mostra entusiasmo, fala de projetos, preocupa-se com os problemas da sociedade em geral, especialmente com os mais carecidos e, tal como os colegas que o acompanham neste projeto, aposta em que o CMC seja suficientemente marcante no contexto do associativismo em Viana. Manifesta-o, vincadamente, nesta conversa curta que teve com o nosso jornal.
Criado em 2010, a partir de um grupo de amigos que tinham os veículos antigos como paixão, o CMC é já uma instituição de referência em Viana. Como se explica este caminho?
Com muito esforço e perseverança aqui chegamos, mas sem intenções de estagnar, antes de crescer e ir cada vez mais longe. Para já, concluímos o nono ano da nossa existência. Daí que para comemorar a data o Clube tenha reunido os seus associados numa festa que exprimiu união e amizade, características que são apanágio desta entidade e que justificam uma adesão de novos sócios com acentuada regularidade. Todos sabemos que para termos êxito em qualquer atividade deve haver persistência, entusiasmo e mesmo paixão. É isto o que acontece no CMC, tendo como causa os veículos clássicos.
Que balanço se pode fazer da vida deste Clube no seu trajeto?
Os projetos são uma constante na vida do Clube. Temos em preparação, por exemplo, um que trará a esta cidade inúmeros visitantes. Trata-se da exposição de bicicletas clássicas (Expo Duas Rodas). Enquadrada no Plano de Atividades, vai realizar-se no Centro Cultural da cidade no próximo ano. Trata-se de um evento que dará a conhecer a evolução do transporte, desde o pedal até à motorização, dedicado ao mais famoso meio de transporte da sociedade. Serão expostos veículos que desde os seus primórdios permitiram a locomoção das populações nas mais diversas atividades, particularmente no domínio do trabalho.
Mas o CMC também tem outras preocupações para além das estatutárias. Como se pratica, por exemplo, a atividade social neste Clube?
Sim, não ficaria bem se não se desse a conhecer a vertente social do CMC. Não são só os eventos ligados aos veículos motorizados clássicos e outras atividades lúdicas que fazem parte da vida do Clube. O apoio aos mais desfavorecidos é igualmente uma das nossas emblemáticas divisas. A partir da nossa fundação, ficou estabelecido que uma percentagem dos nossos proveitos reverteria a favor de uma instituição com fins caritativos. Assim o temos feito. Já contribuímos para várias entidades sociais da cidade, concretamente para o Banco Alimentar, Cáritas, Casa dos Rapazes, Berço, Ama, Bombeiros Voluntários, Methamorphys e Gafe. Este ano o Clube contemplará as Conferências Vicentinas. Sentimos a obrigação de dar algo às instituições que não regateiam esforços para minorar a vida dos mais frágeis e desprotegidos. Isso dá dimensão social ao Clube, mas também realça os valores humanos e morais de cada associado.
O CMC alarga-se ou tem-se mantido como uma organização de gente que trabalha e participa no social, mas na base de um núcleo restrito?
O CMC nunca deixou de crescer e de fazer cada vez mais pelos associados, nas mais diversas vertentes. Os sócios serão sempre a parte mais importante do Clube, já que são eles o fator de engrandecimento do próprio Clube. Por isso mesmo é que o objetivo de conseguir atingir o patamar dos mil sócios foi largamente ultrapassado.
Como se imagina o futuro para o CMC?
De crescimento e grandeza. Influente no contexto associativo e no contexto social, parceiro daqueles que cultivam a paixão pelos veículos clássicos e outros. Por outro lado, sempre atento à vida interna e à melhoria da ocupação do tempos livres dos associados, procurando valorizar a sua sociabilidade, não só no âmbito do Clube mas de forma alargada aos vianenses. Sempre unidos pelo afeto aos veículos clássicos. O CMC reúne as condições necessárias para ser um Clube marcante em Viana e extrafronteiras.