GEPPAV lança obra sobre “O Barco de Vilar de Mouros”

E OUTRAS EMBARCAÇÕES DO RIO COURA”


No âmbito da IV Feira do Livro Luso-Galaica da Ribeira Minho

Sábado, pelas 18h00, nas arcadas dos Paços do Concelho

O Grupo de Estudo e Preservação do Património Vilarmourense – GEPPAV vai apresentar o livro “O Barco de Vilar de Mouros e outras embarcações do Rio Coura”, no dia 31 de agosto, pelas 18h00, no âmbito da IV Feira do Livro Luso-Galaica da Ribeira Minho. A sessão terá lugar nas arcadas dos Paços do Concelho, em Caminha. A edição conta com o apoio da Junta de Freguesia de Vilar de Mouros e da Câmara Municipal de Caminha. 

A obra, que será apresentada por Carlos Antunes, diretor do Aquamuseu do Rio Minho, é da autoria de Paulo Torres Bento, Joaquim Aldeia Gonçalves, Basílio Barrocas e Plácido Ranha Silva Souto. O livro possui apontamentos, desenhos e fotografias inéditas de Octávio Lixa Filgueiras.

“O Barco de Vilar de Mouros e outras embarcações do Rio Coura” é o VII Caderno do Património Vilarmourense editado pelo Grupo de Estudo e Preservação do Património Vilarmourense, que desde 2004 tem vindo a investigar a história desta freguesia do concelho de Caminha e a memória coletiva do seu povo no contexto da região do Alto Minho. 

De acordo com o GEPPAV, “até um passado recente, o Coura desempenhou um importante papel na vida e na economia dos vilarmourenses, da pesca e transporte, aos serviços agrícolas e ao simples recreio, mas desde há cerca de 30 anos que praticamente deixaram de se ver no rio, cada vez mais assoreado e invadido por vegetação, quaisquer embarcações”. 

Assim acrescenta aquele organismo, “pesquisando nos arquivos da Capitania do Porto de Caminha, do Arquivo Histórico da Marinha, do Aquamuseu do Rio Minho e do Museu Marítimo de Ílhavo — neste último, o Fundo Especial Octávio Lixa Filgueiras, ali depositado pela família do mais relevante investigador das embarcações tradicionais portuguesas —, obtivemos a comprovação científica para reivindicar a especificidade de uma embarcação própria do Coura, o Barco de Vilar de Mouros, os pequenos barcos de fundo chato, de proa e popa afiadas (na freguesia conheciam-se vulgarmente por bateiras), que antes navegavam rio acima, rio abaixo e cujo rasto, como apurámos, se perde nos tempos”.

Carlos Antunes, conforme refere o CIIMAR – Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental -, é licenciado em Ciências do Meio Aquático, doutorado pela Universidade do Porto em 1995 e Líder da Equipa de Ecologia de rios e zonas costeiras, no CIIMAR. 

É diretor do Aquamuseu do Rio Minho e as suas principais áreas de investigação são ecologia aquática, biologia e gestão das pescas e comunicação de ciência, integrando as equipas de investigação Rivers and Coastal Ecology.

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