HELENA BRITO (CDU)

1. Quais as razões que o levam a candidatar-se à União de Freguesias?

Vi no convite da CDU uma oportunidade de intervir civicamente, sabendo que é tarefa especialmente propensa a problemas e canseiras e cuja única compensação será vê-los resolvidos. No entanto, recebi e recebo muitas manifestações de apoio e de confiança, de vários quadrantes, e na minha decisão pesou o facto de ir trabalhar com pessoas dedicadas, de grande lealdade e comprovado conhecimento da autarquia.

2 – Quais as principais prioridades para o mandato, se for eleito?

Facilmente poderia alinhar prioridades. Mas lembro que a população desta União de Freguesias, a nível do distrito só é superada pelo concelho de Ponte de Lima e, além de grande, não é homogénea, porque em Santa Maria Maior e Monserrate pontifica a Câmara Municipal, designadamente nas obras, o que não sucede na Meadela, onde a Junta tem mais liberdade na requalificação de arruamentos. Por outro lado, é preciso consensualizar opções no seio da Assembleia de Freguesia e há protocolos de transferência de competências da Câmara, que obrigam a negociar para que a Junta tenha meios de execução. Os meios financeiros costumam ser insuficientes e há constrangimentos legais na contratação de funcionários auxiliares.
É por isso que o nosso Programa relata obras de iniciativa da CDU que foram sendo concretizadas com intervenção da Câmara Municipal e, noutro passo, enuncia projetos de continuidade, que aguardam colaboração municipal ou meios financeiros. Claro que há um vasto conjunto de ações em que temos autonomia, tais como iniciativas de cariz cultural e desportivo, os festejos populares e os ATL, que a pandemia suspendeu mas que serão retomados ou inovados logo que possível.
Um Presidente e o seu Executivo têm de ponderar o que é mais premente, com conhecimento de causa e distanciamento suficiente para reivindicar e pressionar os poderes em presença. Numa postura de trabalho responsável, as prioridades ir-se-ão definindo por si mesmas, serão o que em cada momento fizer mais falta. Não quero atrair votos com previsões que possam ser tidas como vãs promessas eleitorais.

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