A Velha Guarda dos Bombeiros Voluntários de Viana do Castelo assinalou, no último dia 14, o seu XXXII aniversário.
À semelhança do que tem vindo a ser habitual, o dia teve início com o hastear da bandeira, seguido de verde de honra, sessão solene, missa, deslocação e momento simbólico no monumento ao Bombeiro junto à igreja de Nossa Senhora de Fátima, romagem ao cemitério e por fim um almoço de confraternização que envolveu antigos bombeiros, famílias e dirigentes dos bombeiros voluntários, representante da Liga dos Bombeiros Portugueses, presidente da Mesa da Assembleia Geral e da Direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Viana do Castelo, entre outros.
No decorrer da sessão solene – precedida de um minuto de silêncio pelo desaparecimento recente dos associados, chefe António Ligeiro (Ponte de Lima) e Manuel Pereira (Viana do Castelo), o presidente em exercício, Miguel Brázio, referiu que a instituição vive daqueles que tantas e tantas vezes, em momentos difíceis arriscaram as suas vidas, estenderam a mão ao desconhecido, nessas horas de dor, angústia e sofrimento, garantindo em nome da direção da Velha Guarda o reforço do cumprimento dos objetivos propostos, ou seja, a continuidade da união, sã camaradagem, amizade e convívio.
Agradeceu à Direção e ao Comando da Associação dos Bombeiros Voluntários de Viana do Castelo pela forma como lhes concede o alojamento e demais facilidades, para o funcionamento das atividades, e à Ameadella Pastelaria, solidária e disponível.
O presidente da Câmara, José Maria Costa, esteve presente. A ele se deve o reconhecimento de Instituição de Mérito, a concretização do monumento ao bombeiro e a beneficiação do Mausoléu existente no cemitério municipal.
Na cerimónia, relembrou-se que a agremiação é fiel depositária de equipamentos relativos à atividade e história dos bombeiros Voluntários de Viana do Castelo, muitas em exposição permanente na sua Sede e que permitem ações de caráter pedagógico, participação em procissões ou cortejos, repetindo o agradecimento ao colega Alcino Pinto, motorista e zelador das viaturas antigas.
Nesse sentido, é de reconhecer o esforço das manutenções preditivas, preventivas ou corretivas de Norberto Melo Martins (sócio nº. 77).
O dia viria a ser marcado, em particular, pelo louvor a António Fernandes Ribeiro – para os colegas, carinhosamente “Ribeirinho”.
O presidente da direção evocou os 32 anos em que, com António Mesquita e Faria Araújo decidiram formar este reduto de soldados da paz. Com eles outros vieram. Foram mais de 70 bombeiros que encheram e tornaram pequeno o velhinho restaurante Túnel.
Do encontro resultou a promessa da constituição da Velha Guarda (escritura).
Para finalizar, sob bênção do São Marçal, padroeiro e protetor dos bombeiros, é de recordar o repto firmado e aceite presidente da Câmara em 2018, ou seja, o Museu do Bombeiro que se acredita vir a ser uma realidade logo que o desafogo e almofada financeira o permitam, perpetuando todo o espólio existente [voluntários e municipais].
O autarca manifestou-se convicto de que o projeto para o alargamento do quartel dos Bombeiros Municipais vai contemplar um espaço para albergar o Núcleo Museológico do Bombeiro, podendo passar a integrar todo o espólio de ambas as corporações.
V. G.