Foi aberta na sexta-feira passada, dia 9, e está patente no 1º Andar dos Antigos Paços do Concelho na Praça da República. Insere-se num conjunto de 3 exposições e, segundo o seu coordenador, Flávio Cruz, tanto esta, como a já realizada e a que se realizará de seguida, tem como objetivo fazer permanecer no nosso quotidiano a cultura do povo vianense, especificamente no que remete ao contexto das romarias.
Através da fotografia, do vídeo e da sonoplastia, cruzando diferentes pontos, estas três mostras irão permitir, evidenciar aspetos e rituais que contam a história do lugar de onde fazem parte. Ainda segundo Flávio Cruz, cada freguesia tem as suas romarias, e cada pessoa que se dedique a estes ritos entrega-se, não só pela religião, mas também pela oportunidade de partilha e de comemoração do lugar que lhe é comum, do território de que faz parte.
Esta exposição, que toca todos, mas especialmente aqueles que sempre souberam compreender as romarias como algo que emana do mais profundo sentimento das populações, conta com fotografias de António Pedrosa, Gonçalo Delgado, Humberto Barbosa, João Silva e Luís Vilaça e tem a coordenação do Realizador Vianense Flávio Cruz, que vem evidenciando regularmente o profissional competente que é nesta atividade.
Todo este trabalho é resultado de um projeto lançado em 2016 pela Câmara de Viana de levantamento fotográfico e vídeo das festas mais emblemáticas do concelho, material que será disponibilizado futuramente aos visitantes do Museu do Traje. Foi iniciado no mesmo ano nas festas das Rosas, em Vila Franca do Lima, justificando-o o presidente da Câmara, José Maria Costa, como recolha que permitirá preservar a memória, os usos e costumes e a identidade do concelho, valorizando ainda o trabalho das comissões de festas que durante um ano dão tudo de si para manterem vivas as tradições das suas terras.