Por motivos desconhecidos, no dia 23 de setembro 2022, sexta-feira, deflagrou um incêndio nos anexos de uma casa de habitação, sita na rua Ponte Pedrinha, em Vila Fria.
Para o local deslocaram-se, por se tratar de um local com muitas casas na periferia, os moradores que ao verem a quantidade de fumo que emanava entraram em pânico por desconhecer o que se passava, nomeadamente a origem e a imensa fumarada que se via à distancia, alertando os meios de segurança para intervirem. Rapidamente compareceram no local seis viaturas dos Bombeiros Municipais, três dos Voluntários e uma viatura médica de Emergência e Reanimação de Viana do Castelo que tentou, por manobras de reanimação, salvar uma pessoa de 50 anos que passava no local e colaborava na extinção do incêndio, mas por inalação de fumos ou outro motivo, acabou por falecer no local, o que provocou uma imensa mágoa a todos os que presenciaram este drama.
Muitíssimas pessoas concentraram-se no local porquanto devido ao fumo que era visível a longa distância e ao aglomerado de casas, os familiares entraram em pânico.
Foi um dia terrível para a rua Ponte Pedrinha, face à pessoa que faleceu quando colaborava na extinção do fogo.
O incêndio iniciou-se num anexo, provocando algumas explosões motivadas pelos veículos que se encontravam no local, nomeadamente um automóvel e outros equipamentos que ficaram inutilizados.
Para além da pessoa que faleceu também uma vizinha partiu um pé, quando colaborava na logística, da extinção do incêndio, e foi transportada ao hospital de Viana do Castelo onde foi socorrida, e como entrou em pânico face ao acontecimento dantesco vivido e à inalação de fumos esteve demoradamente no hospital em observações.
Foi um dia que deixou todos os vizinhos perplexos face à tragédia vivida.
Falecimentos em Vila Fria
No passado dia 07 de setembro, faleceu com 90 anos Maria Teresa Ferreira Alves Franco, nascida em 1932, residente no lugar de Ponte Seca, viúva de Torquato Fernandes da Rocha, recentemente falecido, esteve em câmara ardente na capela do Repouso, na igreja da Ordem Terceira, em Viana do Castelo, seguindo após cerimónias religiosas para o crematório de Famalicão. Sentidas condolências à família.
No passado dia 18 de setembro, faleceu com 93 anos, em Braga onde residia e exerceu a sua profissão de médica Albertina Sousa Rego Barreiros Martins, casada com o professor catedrático Barreiros Martins. Veio a sepultar no cemitério de Vila Fria após cerimónias religiosas.
A médica Albertina embora a residir em Braga nunca se esqueceu da terra natal onde vinha com muita frequência a Vila Fria.
O marido era professor na Universidade do Minho, tal como a esposa muita simpática e pronta a colaborar. Recordo-me que aquando das grandes obras de consolidação de toda a estrutura do edifício da igreja paroquial, prontificou-se a colaborar com a Comissão Fabriqueira e com o padre Gaudêncio na solução para que a estrutura de todo o edifício ficasse consolidada.
Tive o privilégio de conversar com ele, sobretudo durante a execução das grandes obras realizadas na igreja paroquial.
Os meus sentidos pêsames ao marido, filhos e noras e demais familiares.