“A escola está na lista das escolas prioritárias para intervenção”, confirmou-nos, por escrito, o presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, a propósito do edifício onde se situa a escola-sede do Agrupamento da Abelheira que não estará a cumprir normas em matérias de áreas, organização e segurança, conforme verificamos na reportagem que publicamos no último número. “Sempre foi intenção da Câmara Municipal intervencionar a escola, ciente das condições em que a mesma se encontra e lembramos que a mesma está identificada no mapeamento municipal de intervenções urgentes”, referiu Luís Nobre.
À questão de, se no próximo ano letivo (2023/24), quando as obras se iniciarem, as aulas funcionarão em instalações provisórias, respondeu que “não podemos falar em instalações provisórias, pois há um conjunto de procedimentos que começam por um programa da intervenção, pela elaboração de um projeto, por procedimentos concursais e de financiamento a ter em conta, que tem o seu timing.”
Perguntamos ainda se o modelo terá em atenção o facto de ser uma escola de referência para deficientes profundos, alunos com paralisia cerebral e alunos cegos ou com baixa visão, respondeu que o “objetivo passa sempre por criar as melhores condições para todos os alunos e não apenas para os que têm necessidades especiais. Todos serão prioridade”, observando que “tem existido equidade na requalificação das escolas do município, que é exemplo nacional pela relevância que sempre deu, e continua a dar, à Educação.” Esclareceu, ainda, que a escola integra a rede escolar do concelho e o número de alunos não é ilimitado em cada uma. “Será equacionado, ano a ano e de acordo com a Carta Educativa (que está em revisão)”, concluiu.