Hoje, a partir das 22h, arranca a 33.ª edição do Jazz na Praça da Erva. No arranque da edição deste ano sob ao palco Miguel Calhaz com “Contracantos” e o vianense Mário Costa, vencedor do Prémio Play do Jazz em 2024.
“Este tipo de festival é muito importante, porque traz público de diferentes regiões, deixa massa crítica e tem outra característica, como são de continuidade, somos obrigados a supera-nos”, revelava, em conferência de imprensa, o organizador. David Martins enaltecia a presença da formação islandesa, mas também a atuação de Carmen Souza, a quem “é muito difícil definir o estilo, porque apresenta jazz, música africana, mas também com influências da América do Sul”. David Martins manifestava que “uma das boas notícias desta edição foi quando conseguimos que a Carmen estivesse presente no dia 26”.
Estes dois concertos, a 26 e 27 de julho, decorrem no Teatro Sá de Miranda, com o preço dos bilhetes a fixarem-se em 17 e 34 euros, respetivamente. Há a possibilidade de adquirir passe para os dois concertos pelo valor de 47 euros.
Na Praça da Erva decorrem os concertos gratuitos, nos dias 24 e 25 de julho. Estes terão a presença de grupos de Portugal. No primeiro dia, Miguel Calhaz sobe ao palco e na parte final do espetáculo vai ser acompanhado pelo vianense Mário Costa. A 25 de julho, a Praça da Erva receberá os Cantigas de Maio, que vão prestar homenagem a Fausto, recentemente falecido.
No ano em que se assinalam os 50 anos do 25 de Abril, também o Jazz na Praça da Erva vai prestar tributo a esta efeméride. “O 25 de Abril é importante para o jazz. É não só um fenómeno político, mas também cultural”, referia David Martins.
Manuel Vitorino, vereador da Cultura, sublinhando a componente internacional do festival, destacou a presença em Portugal do grupo Mezzoforte e o facto de ser o terceiro festival mais antigo de Portugal, já com 33 edições.
A autarquia apoia a realização do evento em 64 mil euros.