José Vianinha foi empossado como o novo Mordomo da Cruz paroquial no dia da padroeira, Santa Marta, 29 de julho. Foi no fim da celebração da Eucaristia das 08h30 que, acompanhado dos seus familiares mais próximos, o José recebeu de volta a Cruz paroquial.
E recebeu de volta, pois o José é um repetente que já dera guarida à Cruz que, para ele como para muitos outros, significa a vitória de Jesus sobre a morte, vitória essa especialmente vivida na comemoração da Páscoa da Ressurreição. Mas não só: o José, como os demais mordomos antecedentes, experimentam e sentem a emoção da proximidade daquela entrega gratuita.
É algo que vai para além da guarda d’Aquele símbolo, razão pela qual sentem dificuldade em expressar por palavras as emoções que vão sentindo ao longo do honroso e nobre serviço que prestam à comunidade e em sua representação. Tal atinge o ponto mais alto na visita pascal, pois se deixam contagiar pela alegria e fé manifestadas por todos aqueles que visitam. Daí que seja permitido recordar que o Domingos e a Alice sejam credores dessa experiência e poderão, assim o esperamos, experienciá-la no próximo ano.
Em A Aurora do Lima, mais uma vez, estamos gratos ao seu desempenho em circunstâncias tão específicas a que a pandemia provocada pela Covid-19 os sujeitou e votos de felicidades para o José Vianinha e família.
FALECIMENTOS
Entre maio e julho deixaram o nosso convívio e são saudade, em maio: dia 02, Lúcia das Dores Martins Carreço (84 anos); 05, Maria Martins Antunes (76); 11, José Alberto Antunes da Rocha (65); 21, Tiago Ribeiro Azevedo (79); 29, Adelina Parente Cancelo (78). Julho: 04, Maria Rosa Martins Pereira Carreço (90); 06, Ana Lajoso Alves Franco (86); 11, António Antunes da Costa Araújo (86); 16, Amândio Vieira de Marcos Barros (88). Todos deixaram saudade, mas permita-se uma referência ao Tiago Azevedo e a Adelina Cancelo. Aquele, pelo facto de ser um entusiasta e apoiante, em especial, do futebol do SC Vianense e da Associação Cultural e Desportiva.
Nunca regateou qualquer apoio que lhe fosse solicitado e fazia-o, sempre, com total empenho. A Adelina era, no dizer do seu marido e nosso estimado assinante Manuel Cancelo, “uma coluna da casa que se partiu”.
De facto, testemunhamos durante muitos anos o quão profícua era aquela mulher discreta mas sempre atenta, sempre presente e sempre serena, no desempenho da sua atividade, dividida entre o Café Cancelo e a Tasca do Morte; e sempre sobrando algum tempo, o necessário, para ser esposa, mãe e sogra.
Bem mereceu ser recordada na Celebração Eucarística do dia de Santa Marta, no Parque do Centro Paroquial. Afinal, ela e Marta tinham muito em comum. Aos familiares e amigos de todos quantos aqui recordamos, a nossa solidariedade na dor.