O Projeto Native Scientists, da valenciana Joana Moscoso, foi o único português a vencer o prémio europeu Bahaus, da Comissão Europeia, que foram conhecidos na passada sexta-feira, 22 de junho, em Bruxelas.
A par do projeto Native Scientists, de Joana Moscoso, Valença contou, também, com a candidatura do Projeto Ponte nas Onda.
O projeto da Joana Moscoso, de Ciência em Comunidades Migrantes, na categoria “Regeneração um sentimento de pertença” foi um dos cinco vencedores na área “Campeões da Educação da Nova Bahaus Europeia”. A conquista mereceu a atribuição de um prémio monetário de 30.000 euros para iniciativas de aprendizagem e educação.
Joana Moscoso, natural de Valença, é bióloga e cofundadora, com Tatiana Correia, do projeto Native Scientists criado em Londres há 10 anos.
No início deste mês de junho a Native Scientists e a Câmara Municipal de Valença implementaram a iniciativa “Cientista Regressa à Escola”, trazendo até às escolas básicas de Valença jovens cientistas valencianos que regressaram às suas escolas de origem e contaram as suas experiências.
A outra candidatura, a este prémio europeu, apresentada a partir de Valença, foi o projeto Ponte nas Ondas que está a preparar o Centro do Património Imaterial Galego-Português, no edifício da antiga Alfândega de Valença, em parceria com a Câmara Municipal de Valença.
Recorde-se que a Associação Cultural e Pedagógica Ponte… nas Ondas! viu inscrito o seu trabalho no registo de boas práticas com Património Cultural Imaterial da UNESCO, no XVII Comité Intergovernamental da UNESCO, que se realizou em Marrocos, numa proposta conjunta da Galiza e de Portugal. A UNESCO parabenizou então a associação por uma iniciativa “que enfatiza a participação das comunidades na salvaguarda do património cultural imaterial compartilhado”.
A edição de 2023 dos prémios europeus Bahaus mereceu a apresentação de 1400 candidaturas dos vários estados membros da União Europeia.