A terceira sessão de julgamento do processo da Associação Industrial do Minho (AIMinho), que deveria ter-se realizado ontem, foi novamente adiada. Em causa está a falta de notificação de duas representantes de empresas.
O caso envolve 122 arguidos e o julgamento foi deslocado para as instalações dos Bombeiros Voluntários de Barcelos.
Constituídos como arguidos estão particulares e empresas, que estão acusados de fraude na obtenção de subsídios, burla qualificada, branqueamento de capitais, falsificação e fraude fiscal. No total, o valor lesado rondará os 10 milhões de euros.
O antigo presidente da Associação, António Marques, é o principal arguido , estando acusado de 26 crimes de fraude na obtenção de subsídios, 13 crimes de uso de documento falso, dois de burla qualificada, 19 de fraude fiscal e um de crime de falsificação de documentos. O inquérito começou no ano de 2012.